terça-feira, 29 de junho de 2010

O Bom uso da Mediunidade...

O bom médium é simples e sem as complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras de força motriz para muitas finalidades.



Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.



O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.




Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Divaldo Franco




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O Espiritismo
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domingo, 27 de junho de 2010

Mensagens de conforto...

"Aprendamos em definitivo que nossos pensamentos representam túneis de acesso ao encontro daqeles com os quais somos afins".

"Na medicina do Cristo, aprendemos que tudo depende de nós. Comecemos com nossa dedicação e fé, em tudo virá ao seu tempo".

"Se buscamos a cura nos ensinamentos de Jesus, certamente abreviaremos o tempo, em nossas necessidades mais importantes serão atendidas".

"O desafio não é o das armas e da opressão pela força materias. O grande e eficiente desafio é o da capacidade de renovar mentes e corações para o grande papel do novo mundo que virá".

"Mentalizem-se como grandes antenas do Divino Mestre, em forma humana, a colher os frutos das elucidações do Mundo Espiritual. Essa é uma posição extremamente favorável àquele que se dispõe ao campo da fraternidade".

Bezerra de Menezes (espírito)

Psicografia de Francisco de Assis Periotto.


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O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

Espiritismo e você...

Se, perante as dificuldades naturais que a vida lhe apresenta, como imperativo da evolução, você ainda:

irrita-se com facilidade;

desespera-se nos momentos de provação;

encoleriza-se com freqüência;

não reprime a palavra descaridosa;

responde com aspereza;

age com agressividade;

não sustenta a harmonia do ninho doméstico;

anuncia-se como arauto do pessimismo;

mostra-se como tropeço na realização das boas obras;

revolta-se contra a Vontade Divina, quando contrariado em suas aspirações;

em verdade, embora você esteja participando ativamente do Espiritismo, assoberbado em tarefas e estudos, direção e assistência, é justo reconhecer que, nessas condições, o Espiritismo ainda não participa de você.



Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Chico Xavier

sábado, 26 de junho de 2010

O que é Livre Arbítrio?

Da série de perguntas e respostas feitas por espíritas, denomida de O Espírita Quer Saber.

Livre arbítrio, conforme o meu entendimento espírita, é a possibilidade de fazer escolhas.
Algumas pessoas confundem livre arbítrio com fazer o que quiser, sem que haja conseqüências, dizendo que do contrário não seria livre arbítrio. Pois bem, uma liberdade de ações sem limites não existe. No conceito filosófico, minha liberdade acaba quando se opõe a liberdade do outro, embora eu possa ignorar a liberdade do outro como se não houvesse limitações.
Um exemplo disso seria um marido que impõe a sua esposa que a mesma não deixe seu lar de maneira alguma, cerceando-lhe a liberdade, durante toda uma vida.
A ação desse marido não teve maiores conseqüências para ele durante a sua vida, mas, na vida futura ou depois de sua morte, ele deverá responder por esse ato perante sua própria consciência de culpa.
Sabiamente, o apóstolo Paulo de Tarso já tinha nos prevenido que, tudo nos é permitido, mas nem tudo nos é lícito.

Tamanho do livre arbítrio.
Com os dizeres anteriores ficou claro que nosso livre arbítrio é limitado e traz conseqüência.
Jesus nos disse que somos deuses, e quando ele disse isso não era uma figura de linguagem, ele sabia que poderíamos fazer coisas maravilhosas se assim quiséssemos, como andar sobre as águas. Essas e outras maravilhas estão disponíveis a todos nós conforme utilizemos melhor o nosso livre arbítrio. Em meu entendimento, um homem como Chico Xavier, por dar as mostras necessárias, podia realizar feitos que nós ainda não podemos, como emitir luzes, sons, ler pensamento e estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.

Em A Gênese, Allan Kardec explica que há diversas categorias de mundos conforme a evolução de seus seres vivos, e, como o progresso da inteligência não anda de braços dados com o progresso da moral, em alguns mundos, os homens se tornam tão inteligentes enquanto ainda são maus, que a sua inteligência é utilizada para ferir centenas e até bilhões de criaturas. Quando os globos onde esses homens habitam chegam a um período de madureza, esses homens são retirados de lá para que não sejam “pedra de tropeço” aos bons que por lá ficam, se fazendo cumprir em todos os mundos a profecia do Cristo que diz que “os mansos herdarão a terra” e que “haverá separação entre o joio e o trigo”.
Deus, por tanto, se comporta como um pai que nos instrui e nos dá mais liberdade de ação à medida que demonstramos ter responsabilidade para agir, da mesma forma como um pai tira de perto de seu bebê objetos pontiagudos, ou farsa filhos maiores a irem à escola, quando na verdade o bebê chore para pegar uma tesoura e um menino brigue para faltar de aula.

Concluo então que Livre Arbítrio é a liberdade de escolha que temos dentro das limitações que nos impomos por falta de responsabilidade ou amadurecimento.


 

domingo, 13 de junho de 2010

Evangelho do Lar...

  •  O que é o Culto do Evangelho no Lar?
Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam.
Permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus e a prática destes, nos ambientes em que vivemos. Ampliando-se o conhecimento sobre o Evangelho, pode-se oferecê-lo com mais segurança a outras criaturas, colaborando-se para a implantação do Reino de Deus na Terra.  Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecido, atraem-se para o convívio doméstico Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos.
A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, querem encarnadas, querem desencarnadas.
As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos Mentores.


“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo”( Apoc. 3:20)

"Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei".
Jesus. (Mt. 18:20)
  •   Procedimentos 
Escolhem-se um dia da semana e hora em que seja possível a presença de todos os familiares ou da maior parte deles, observando-se com rigor a sua constância e pontualidade (sempre no mesmo dia e horário), para facilitar a assistência espiritual.
A direção do Culto do Evangelho no Lar caberá a um, que disponha de maiores conhecimentos doutrinários. Antes do início da reunião, prepara-se o local, colocando-se em cima da mesa água pura, em uma garrafa, para ser beneficiada pelos Benfeitores Espirituais. (Obs:. Não forçar a participação de nenhum membro da família)
(Obs²:. a pessoa que reside só pode fazer sozinha)

1. Início da Reunião
Uma prece simples e espontânea.

2. Leitura de uma mensagem
A Leitura do ESE poderá ser: Abrir ao acaso ou leitura e estudo de forma sequencial;
Após a leitura de uma mensagem fazer comentários sobre o texto lido, em voz alta (devem ser breves e com a participação de todos);
Ela tem por objetivo propiciar um equilíbrio emocional, procurando harmonizá-lo com os ideais nobres da vida, a fim de facilitar melhor aproveitamento das lições. 

3. Tempo
O tempo de reunião deve ser, no máximo, de 30 minutos.

4. Prece de agradecimento
Orar pela família, pelos lares, parentes, amigos e inimigos, pelo Brasil, pela humanidade e pelos desencarnados, etc.

5. Momento de agradecimento a Deus.
(agradecer a Deus)

6. Prece de encerramento




sábado, 12 de junho de 2010

Mensagem de Luz...

"A Doutrina Espírita é o instituto universal de ensino e proteção, instalado por Allan Kardec, sob orientação do Mestre dos Mestres - Jesus Cristo."

Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

A Doutrina Espírita...

Decálogo do Aperfeiçoamento

1 –Diminua as próprias necessidades e aumente as suas concessões.
 

2 –Intensifique o seu trabalho e reduza as quotas de tempo inaproveitado.
 

3 –Eleva as idéias e reprima os impulsos.
 

4 –Liberte o “homem do presente”, na direção de Jesus e aprisione o “homem do passado” que ainda vive em você.
 

5 –Vigie os seus gestos, estendendo os gestos alheios.
 

6 –Persevere no estudo nobre, reconhecendo na vida a escola sagrada de nossa ascensão para Deus.

7-Julgue a você mesmo e desculpe indistintamente.

8 -Fale com humildade, ouvindo com atenção.

9-Medite realizando e ore servindo.

10-Confie no Amor do Eterno e renda culto diário às obrigações em que Ele Mesmo nos situou.




Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Ideal Espírita

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Reforma Íntima...

Bases para nossa Reforma Íntima
A maior dificuldade para se fazer a tão falada Reforma Íntima é justamente saber o que devemos nos reformar - o que está de errado em nós? A partir daí então, passar para outra grande dificuldade que é praticar a Reforma em nossa personalidade, em nosso modo de agir e até mesmo no pensar. Porém essa semana em uma vídeo-palestra de Raul Teixeira pela Federação Espírita do Paraná consegui um roteiro para nossa reforma íntima:
1) Falar sempre de forma INATACÁVEL;
2) Não tomar nada como pessoal;
3) Não fazer suposições ;
4) Fazer o melhor que pudermos com o máximo de nós. 

Parece simples, mas não é: Quantas vezes não comentamos sobre alguém, atacando aquela pessoa com suas más características, más tendências ou condutas… Quantas vezes recebemos críticas que poderiam ser usada para nossa reforma íntima e levamos para o lado pessoal ficando magoado com aquela pessoa. Quantas vezes fazemos suposições a respeito das pessoas e quando vamos verificar é algo totalmente diferente. Quantas vezes deixamos a preguiça adiar projetos, ou trabalhamos sem dedicação resultando muitas vezes em trabalhos sem resultados! Independente de crenças somos convidados para nossa evolução diariamente em nossas relações na família e no trabalho. Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.

“Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.” (Emmanuel. Livro Encontro Marcado.) 

Fonte Luz Espírita n.º 113.



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Paz Íntima...

Guarda sempre: 


A confiança em Deus em ti mesmo.
A consciência tranqüila.
O tempo ocupado no melhor a fazer.
A palavra construtiva.
A oração com trabalho.
A esperança em serviço.
A paciência operosa.
A opinião desapaixonada.
A bênção da compreensão.
A participação no progresso de todos.
A atitude compassiva.
A verdade iluminada de amor.
O esquecimento do mal.
A fidelidade aos compromissos assumidos.
O perdão incondicional das ofensas.
O devotamento ao estudo.
O gesto de simpatia.
O sorriso de encorajamento.
O auxílio espontâneo ao próximo.
A simplicidade nos hábitos.
O espírito de renovação.
O culto da tolerância.
A coragem de olvidar-se para servir.
A perseverança no bem.

Conservemos semelhantes traços pessoais, na
experiência do dia-a-dia, e adquiriremos a ciência da
paz íntima com o privilégio de encontrar a felicidade
pelo trabalho, no clima do amor.


Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pensar...

O pensamento é a nossa capacidade criativa em ação. Em qualquer tempo, é muito importante não nos esquecermos disso.
A idéia forma a condição; a condição produz o efeito; o efeito cria o destino.
A sua vida será sempre o que você esteja mentalizando constantemente... Em razão disso, qualquer mudança real em seus caminhos, virá unicamente da mudança de seus pensamentos.
Imagine a sua existência como deseja deva ser e, trabalhando nessa linha de idéias, observará que o tempo lhe trará as realizações esperadas.
As leis do destino carregarão de volta a você tudo aquilo que você pense. Nesta verdade, encontramos tudo o que se relacione conosco, tanto no que se refere ao bem, quanto ao mal.
Observe e verificará que você mesmo atraiu para o seu campo de influência tudo o que você possui tudo aquilo que faz parte do seu dia-a-dia...
Deus é Amor e não pune criatura alguma. A própria criatura é que se culpa e se corrige, ante os falsos conceitos que alimente com relação a Deus.
Em nosso íntimo a liberdade de escolher é absoluta; depois da criação mental que nos pertence, é que nos reconhecemos naturalmente sujeitos a ela.
O Bem Eterno é a Lei Suprema; mantenha-se no bem a tudo e a todos e a vida se lhe converterá em fonte de bênçãos.
Através dos princípios mentais que nos regem, de tudo aquilo de nós que dermos aos outros, receberemos dos outros centuplicadamente.

 
Livro: Respostas da Vida
Espírito: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier
Fonte: Luz Espírita

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bibliografia Básica...

5. A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO (publicado em janeiro de 1868)

"Esta nova obra, esclarece Kardec, é mais um passo no terreno das conseqüências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, ela tem por objeto o estudo dos três pontos, até agora, diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os Milagres e as Predições, em suas relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenômenos espíritas."

Assim, em seus 18 capítulos, destacam-se os temas: caráter da revelação Espirita, existência de Deus, origem do bem e do mal, destruição dos seres vivos uns pelos outros, refere-se também a uranografia geral, com várias explicações sobre as leis naturais, a criação e a vida no Universo, a formação da Terra, o dilúvio bíblico e os cataclismos futuros, em seguida apresenta interessante estudo sobre a formação primária dos seres vivos, o princípio vital, a geração espontânea, o homem corpóreo e a união do princípio espiritual à matéria.

No tocante as milagres, expõe amplo estudo, no sentido teológico e na interpretação espírita; faz vários comentários sobre os fluidos, sua natureza e propriedades, relacionando-se com a formação do perispírito, e, ao mesmo tempo, com a causa de alguns fatos tidos como sobrenaturais.
Desta forma, dá explicação de vários "milagres" contidos nos Evangelhos, entre eles, O cego de Betsaida, os dez leprosos, o cego de nascença, o paralítico da piscina, Lázaro, Jesus caminhando sobre as águas. A multiplicação dos pães e outros.

Posteriormente, expõe a teoria da Presciência e as Predições do Evangelho, esclarecendo suas causas, à luz da Doutrina Espírita.

Finalizando este livro apresenta um capítulo intitulado "São chegados os tempos", no qual aborda a marcha progressiva do Globo, no campo físico e moral, impulsionada pela Lei do Progresso.

Com este livro completa-se o conjunto das Obras Básicas da Codificação Espírita, também denominado "Pentateuco Kardequiano".

Bibliografia Básica...

4. O CÉU E O INFERNO (publicado em agosto de 1865)

Denominado também "A Justiça Divina Segundo o Espiritismo", este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual.

Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segunda a igreja e o Espiritismo, aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença dos demônios, segundo a igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.

A segunda parte deste livro é dedicada ao Pensamento; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.

O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos os conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: "A cada um segundo suas obras".