sábado, 25 de setembro de 2010

Filme Nosso Lar... Bastidores!


Pessoal, resolvi colocar alguns links que mostram como foram feitas as filmagens de algumas cenas do filme. Vale a pena assistir!!! Lembrando que o filme teve sua estréia nacional em 03 de setembro de 2010! (Para facilitar a visualização clique com o botão esquerdo no mouse em cima do link e selecione "abrir em uma nova janela/aba")

Paz e Luz!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Reencarnação...

Quando o indivíduo adentra seu conhecimento à Realidade da Vida, inevitavelmente se depara com a questão da reencarnação e, assim, após certo estudo, pergunta-se: mas como é feito o planejamento reencarnatório? Estando no mundo espiritual, como se planeja onde irei reencarnar? Quem serão meus pais? Etc, etc

O admirável Léon Denis, responde:

"Cada encarnação encontra, na alma que recomeça vida nova, uma cultura particular, aptidões e aquisições mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimilação; por isso dizia Platão: “Aprender é recordar-se!”
Nossa ternura espontânea por certos seres deste mundo explica-se facilmente. Já os havíamos conhecido, em outros tempos, já os encontráramos. Quantos esposos, quantos amantes não têm sido unidos por inúmeras existências, percorridas dois a dois! Seu amor é indestrutível, porque o amor é a força das forças, o vínculo supremo que nada pode destruir.
As condições da reencarnação não permitem que nossas situações recíprocas se invertam; quase sempre se conservam os graus respectivos de parentesco. Algumas vezes, em caso de impossibilidade, um filho poderá vir a ser o irmão mais novo do seu pai de outros tempos, a mãe poderá renascer irmã mais velha do filho. Em casos excepcionais, e somente a pedido dos interessados, podem inverter-se as situações. Os sentimentos de delicadeza, de dignidade, de mútuo respeito que sentimos na Terra não podem ser desconhecidos no mundo espiritual. Para supô-lo, é preciso ignorar a natureza das leis que regem a evolução das almas!
O Espírito adiantado, cuja liberdade aumenta na razão direta da sua elevação, escolhe o meio onde quer renascer, ao passo que o Espírito inferior é impelido por uma força misteriosa a que obedece instintivamente; mas todos são protegidos, aconselhados, amparados na passagem da vida do espaço para a existência terrestre, mais penosa, mais temível que a morte.
A união da alma com o corpo efetua-se por meio do invólucro fluídico, o perispírito, de que muitas vezes temos falado. Sutil por sua natureza, vai ele servir de laço entre o Espírito e a matéria. A alma está presa ao gérmen por esse “mediador plástico”, que vai retrair-se, condensar-se cada vez mais, através das fases progressivas da gestação, e formar o corpo físico. Desde a concepção até o nascimento, a fusão opera-se lentamente, fibra por fibra, molécula por molécula. Pelo afluxo crescente dos elementos materiais e da força vital fornecidos pelos genitores, os movimentos vibratórios do perispírito da criança vão diminuir e restringirem-se, ao mesmo tempo em que as faculdades da alma, a memória, a consciência esvaem-se e aniquilam-se. É a essa redução das vibrações fluídicas do perispírito, à sua oclusão na carne que se deve atribuir a perda da memória das vidas passadas. Um véu cada vez mais espesso envolve a alma e apaga-lhe as radiações interiores. Todas as impressões da sua vida celeste e do seu longo passado volvem às profundezas do inconsciente e a emersão só se realiza nas horas de exteriorização ou por ocasião da morte, quando o Espírito, recuperando a plenitude dos seus movimentos vibratórios, evoca o mundo adormecido das suas recordações.
O papel do duplo fluídico é considerável; explica, desde o nascimento até a morte, todos os fenômenos vitais. Possuindo em si os vestígios indeléveis de todos os estados do ser, desde a sua origem, comunica-lhe a impressão, as linhas essenciais ao gérmen material. Eis aí a chave dos fenômenos embriogênicos.
O perispírito, durante o período de gestação, impregna-se de fluido vital e materializa-se o bastante para tornar-se o regulador da energia e o suporte dos elementos fornecidos pelos genitores; constitui, assim, uma espécie de esboço, de rede fluídica permanente, através da qual passará a corrente de matéria que destrói e reconstitui sem cessar, durante a vida, o organismo terrestre; será a armação invisível que sustenta interiormente a
estátua humana. Graças a ele, a individualidade e a memória conservar-se-ão no plano físico, apesar das vicissitudes da parte mutável e móvel do ser, e assegurarão, do mesmo modo, a lembrança dos fatos da existência presente, recordações cujo encadeamento, do berço à cova, fornece-nos a certeza íntima da nossa identidade.
A incorporação da alma não é, pois, subitânea, como o afirmam certas doutrinas; é gradual e só se completa e se torna definitiva à saída da vida uterina. Nesse momento, a matéria encerra completamente o Espírito, que deverá vivificá-la pela ação das faculdades adquiridas. Longo será o período de desenvolvimento durante o qual a alma se ocupará em pôr à sua feição o novo invólucro, em acomodá-lo às suas necessidades, em fazer dele um instrumento capaz de manifestar-lhe as potências íntimas; mas, nessa obra, será coadjuvada por um Espírito preposto à sua guarda, que cuida dela, a inspira e guia em todo o percurso da sua peregrinação terrestre. Todas as noites, durante o sono, muitas vezes até de dia, o Espírito, no período infantil, desprende-se da forma carnal, volve ao espaço, a haurir forças e alentos para, em seguida, tornar a descer ao invólucro e prosseguir o penoso curso da existência.
Antes de novamente entrar em contacto com a matéria e começar nova carreira, o Espírito tem, dissemos, de escolher o meio onde vai renascer para a vida terrestre; mas essa escolha é limitada, circunscrita, determinada por causas múltiplas. Os antecedentes do ser, suas dívidas morais, suas afeições, seus méritos e deméritos, o papel que está apto para desempenhar, todos esses elementos intervêm na orientação da vida em preparo; daí a preferência por uma raça, tal nação, tal família. As almas terrestres que havemos amado atraem-nos; os laços do passado reatam-se em filiações, alianças, amizades novas. Os próprios lugares exercem sobre nós a sua misteriosa sedução e é raro que o destino não nos reconduza muitas vezes às regiões onde já vivemos, amamos, sofremos. Os ódios são forças também que nos aproximam dos nossos inimigos de outrora para apagarmos, com melhores relações, inimizades antigas. Assim, tornamos a encontrar em nosso caminho a maior parte daqueles que constituíram nossa alegria ou fizeram nossos tormentos. Sucede o mesmo com a adoção de uma classe social, com as condições de ambiente e educação, com os privilégios da fortuna ou da saúde, com as misérias da pobreza. Todas essas causas tão variadas, tão complexas, vão combinar-se para assegurar ao novo encarnado as satisfações, as vantagens ou as provações que convêm ao seu grau de evolução, aos seus méritos ou às suas faltas e às dívidas contraídas por ele.
Dito isso, compreender-se-á quão difícil é a escolha. Por isso, na maioria das vezes ela nos é inspirada pelas Inteligências diretoras, ou, então, em proveito nosso, hão de elas próprias fazê-lo, se não possuirmos o discernimento necessário para adotar com toda a sabedoria e previdência os meios mais eficazes para ativarem a nossa evolução e expurgarem o nosso passado.
Todavia, o interessado tem sempre a liberdade de aceitar ou procrastinar a hora das reparações inelutáveis. No momento de se ligar a um gérmen humano, quando a alma possui ainda toda a sua lucidez, o seu Guia desenrola diante dela o panorama da existência que a espera; mostra-lhe os obstáculos e os males de que será eriçada, faz-lhe compreender a utilidade desses obstáculos e desses males para desenvolver-lhe as virtudes ou libertá-la dos seus vícios. Se a prova lhe parecer demasiado rude, se não se sentir suficientemente armado para afrontá-la, é lícito ao Espírito diferir-lhe a data e procurar uma vida transitória que lhe aumente as forças morais e a vontade.
Na hora das resoluções supremas, antes de tornar a descer à carne, o Espírito percebe, atinge o sentido geral da vida que vai começar, ela lhe aparece nas suas linhas principais, nos seus fatos culminantes, modificáveis sempre, entretanto, por sua ação pessoal e pelo uso do seu livre-arbítrio; porque a alma é senhora dos seus atos; mas, desde que ela se decidiu, desde que o laço se dá e a incorporação se debuxa, tudo se apaga, esvai-se tudo. A existência vai desenrolar-se com todas as suas conseqüências previstas, aceitas, desejadas, sem que nenhuma intuição do futuro subsista na consciência normal do ser encarnado. O
Temíveis são certas atrações para as almas que procuram as condições de um renascimento, por exemplo, as famílias de alcoólicos, de devassos, de dementes. Como conciliar a noção de justiça com a encarnação dos seres em tais meios? Não há aí, em jogo, razões psíquicas profundas e latentes e não são as causa físicas apenas uma aparência? Vimos que a lei de afinidade aproxima os seres similares. Um passado de culpas arrasta a alma atrasada para grupos que apresentam analogias com o seu próprio estado fluídico e mental, estado que ela criou com os seus pensamentos e ações.

Não há, nesses problemas, nenhum lugar para a arbitrariedade ou para o acaso. É o mau uso prolongado de seu livre-arbítrio, a procura constante de resultados egoístas ou maléficos que atrai a alma para genitores semelhantes a si. Eles fornecer-lhe-ão materiais em harmonia com o seu organismo fluídico, impregnados das mesmas tendências grosseiras, próprios para a manifestação dos mesmos apetites, dos mesmos desejos. Abrir- se-á nova existência, novo degrau de queda para o vício e para a criminalidade. E a descida para o abismo.
Senhora do seu destino, a alma tem de sujeitar-se ao estado de coisas que preparou, que escolheu. Todavia, depois de haver feito de sua consciência um antro tenebroso, um covil do mal, terá de transformá-lo em templo de luz. As faltas acumuladas farão nascer sofrimentos mais vivos; suceder-se-ão mais penosas, mais dolorosas as encarnações; o círculo de ferro apertar-se-á até que a alma, triturada pela engrenagem das causas e dos efeitos que houver criado, compreenderá a necessidade de reagir contra suas tendências, de vencer suas ruins paixões e de mudar de caminho. Desde esse momento, por pouco que o arrependimento a sensibilize, sentirá nascer em si forças, impulsões novas que a levarão para meios mais adequados à sua obra de reparação, de renovação, e passo a passo irá fazendo progressos. Raios e eflúvios penetrarão na alma arrependida e enternecida, aspirações desconhecidas, necessidades de ação útil e de dedicação hão de despertar nela. A lei de atração, que a impelia pa ra as últimas camadas sociais, reverterá em seu benefício e tornar-se-á o instrumento da sua regeneração.
Entretanto, não será sem custo que ela se levantará; a ascensão não prosseguirá sem dificuldades. As faltas e os erros cometidos repercutem como causas de obstrução nas vias futuras e o esforço terá de ser tanto mais enérgico e prolongado quanto mais pesadas forem as responsabilidades, quanto mais extenso tiver sido o período de resistência e obstinação no mal. Na escabrosa e íngreme subida, o passado dominará por muito
tempo o presente e o seu peso fará vergar mais de uma vez os ombros do caminhante; mas, do Alto, mãos piedosas estender-se- ão para ele e ajudá-lo-ão a transpor as passagens mais escarpadas. “Há mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por cem justos que perseveram.” O nosso futuro está em nossas mãos e as nossas facilidades para o bem aumentam na razão direta dos nossos esforços para o praticarmos".

LÉON DENIS

OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Veiculo Poderoso...

"No mundo espiritual aprendi que a palavra é uma das maiores forças do universo. Falando, Jesus elucidou e confortou de tal modo que dividiu a história da Terra entre antes e depois Dele. Falando, muitos encarnados e desencarnados esclarecidos e com o coração cheio de amor esclarecem e consolam uma multidão infinita dos dois lados da vida". André Luiz (espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Sexo e Destino.
 

Veículo poderoso é a palavra que reflete, de forma segura, o nível moral em que nos encontramos.
Com a palavra se propagam as boas obras e se acende a esperança. Pode-se fortalecer a fé vacilante e sustentar-se a paz. Também serve para alimentar o vício e a delinquência.
Falando, o professor eleva a mente dos seus aprendizes às culminâncias do saber. Usando do verbo, o malfeitor arroja muitos para o fosso do crime.
Conversando, a mãe educa o filho, apontando-lhe os caminhos da honra e do dever.
Usando da palavra, maus líderes conduzem os povos às guerras cruentas, permitindo que a boca escancarada da morte ceife vidas preciosas.
Bons governantes, preocupados com os seus comandados, sua responsabilidade, elaboram discursos de paz e se esforçam por concedê-la.
Jesus falou e o Evangelho surgiu como a Boa Nova que todos aguardavam, sofridos e desalentados.
Antes Dele, a fim de preparar os caminhos, uma voz se ergueu desde o deserto até as margens do rio Jordão, pregando um novo tempo.
Um tempo em que as veredas do Senhor seriam aplainadas e os homens poderiam ouvir o doce cântico de um Rabi.
Nas tardes quentes, nas noites amenas, Jesus serviu-Se da palavra para ensinar as verdades do Pai que está nos céus, para manifestar a Sua vontade generosa e curar enfermos.
Com Seu verbo, salvou da morte por apedrejamento uma mulher que se equivocara, esquecendo dos seus deveres de esposa. E a outra ofereceu a água viva que mata a sede de saber espiritual.
Serviu-Se da palavra e pediu perdão ao Pai para os que O crucificaram e com a palavra da fé entregou-Se a Deus.
O apóstolo Paulo, pela palavra consciente e esclarecedora, levou as boas novas do Reino de Deus a muitos lugares.
De tal forma deixava-se inflamar pela inspiração dos céus, que seu verbo convertia multidões. Tão bem se expressava e com tal fervor que chegaram a confundi-lo com o próprio Deus.
Gandhi serviu-se da palavra para convidar a todos os seus irmãos da Índia a se unirem pelo mesmo ideal. Martin Luther King Jr. discursou em nome da paz, desejando que brancos e negros se sentissem irmãos.
Quando a guerra civil devastava o solo americano, o Presidente Lincoln usou da palavra de bom ânimo para levantar a moral dos soldados abatidos pelas derrotas e pelo abandono que acreditavam sofrer.
O verbo é sempre a manifestação da inteligência sadia ou enferma. É a base da escrita.
E, toda vez que utilizamos a palavra, semeamos bênçãos ou espalhamos tempestades.
Desse modo, ainda que trevas e espinheiros se alonguem junto a nós, governemos a emoção, e pronunciemos sempre a palavra que instrua ou console, que ajude ou santifique.
Mesmo que a provocação do mal nos convide à desordem, a condenar e a ferir, abençoemos a vida, onde estivermos.
Aprendamos a calar toda frase que destrua porque toda palavra que agride é moeda falsa no tesouro do coração.
* * *
Existem três coisas que não têm volta: a flecha lançada, a palavra falada e a oportunidade perdida. Uma vez que a palavra é pronunciada, não há maneira de fazer com que ela retorne.
Lembremo-nos de que uma vez dita a palavra, ela foge ao nosso controle.
Pensemos bem antes de falar, porque mesmo que não possamos fazer com que a palavra volte, teremos que responder por ela.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Palavra,
do livro Seara dos médiuns, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e no cap. 14, do livro
A carta de Tiago, de L. Palhano Jr., ed. Fráter.
Em 17.08.2010.



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O poder da vontade...

Querer é poder! O poder da vontade é ilimitado. O homem, consciente de si mesmo, de seus recursos latentes, sente crescerem suas forças na razão dos esforços. Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se inevitavelmente, ou na atualidade ou na série das suas existências, quando seu pensamento se puser de acordo com a Lei divina. E é nisso que se verifica a palavra celeste: “A fé transporta montanhas.”


Não é consolador e belo poder dizer: “Sou uma inteligência e uma vontade livres; a mim mesmo me fiz, inconscientemente, através das idades; edifiquei lentamente minha individualidade e liberdade e agora conheço a grandeza e a força que há em mim. Amparar-me-ei nelas; não deixarei que uma simples dúvida as empane por um instante sequer e, fazendo uso delas com o auxílio de Deus e de meus irmãos do espaço, elevar-me-ei acima de todas as dificuldades; vencerei o mal em mim; desapegar-me- ei de tudo o que me acorrenta às coisas grosseiras para levantar o vôo para os mundos felizes!”


Vejo claramente o caminho que se desenrola e que tenho de percorrer. Esse caminho atravessa a extensão ilimitada e não tem fim; mas, para guiar-me na estrada infinita, tenho um guia seguro – a compreensão da lei de vida, progresso e amor que rege todas as coisas; aprendi a conhecer-me, a crer em mim e em Deus. Possuo, pois, a chave de toda elevação e, na vida imensa que tenho diante de mim, conservar-me-ei firme, inabalável na vontade de enobrecer-me e elevar-me, cada vez mais; atrairei, com o auxílio de minha inteligência, que é filha de Deus, todas as riquezas morais e participarei de todas as maravilhas do Cosmo.


Minha vontade chama-me: “Para frente, sempre para frente, cada vez mais conhecimento, mais vida, vida divina!” E com ela conquistarei a plenitude da existência, construirei para mim uma personalidade melhor, mais radiosa e amante. Saí para sempre do estado inferior do ser ignorante, inconsciente de seu valor e poder; afirmo-me na independência e dignidade de minha consciência e estendo a mão a todos os meus irmãos, dizendo- lhes:


Despertai de vosso pesado sono; rasgai o véu material que vos envolve, aprendei a conhecer-vos, a conhecer as potências de vossa alma e a utilizá-las. Todas as vozes da Natureza, todas as vozes do espaço vos bradam: “Levantai-vos e marchai! Apressai- vos para a conquista de vossos destinos!”


A todos vós que vergais ao peso da vida, que, julgando-vos sós e fracos, vos entregais à tristeza, ao desespero, ou que aspirais ao nada, venho dizer: “O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.”


A vós todos, que vos credes gastos pelos sofrimentos e decepções, pobres seres aflitos, corações que o vento áspero das provações secou; Espíritos esmagados, dilacerados pela roda de ferro da adversidade, venho dizer-vos:


“Não há alma que não possa renascer, fazendo brotar novas florescências. Basta-vos querer para sentirdes o despertar em vós de forças desconhecidas. Crede em vós, em vosso rejuvenescimento em novas vidas; crede em vossos destinos imortais. Crede em Deus, Sol dos sóis, foco imenso, do qual brilha em vós uma centelha, que se pode converter em chama ardente e generosa!


“Sabei que todo homem pode ser bom e feliz; para vir a sê-lo basta que o queira com energia e constância. A concepção mental do ser, elaborada na obscuridade das existências dolorosas, preparada pela vagarosa evolução das idades, expandir-se-á à luz das vidas superiores e todos conquistarão a magnífica individualidade que lhes está reservada.


“Dirigi incessantemente vosso pensamento para esta verdade: podeis vir a ser o que quiserdes. E sabei querer ser cada vez maiores e melhores. Tal é a noção do progresso eterno e o meio de realizá-lo; tal é o segredo da força mental, da qual emanam todas as forças magnéticas e físicas. Quando tiverdes conquistado esse domínio sobre vós mesmos, não mais tereis que temer os retardamentos nem as quedas, nem as doenças, nem a morte; tereis feito de vosso “eu” inferior e frágil uma alta e poderosa individualidade!”

LÉON DENIS. O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dez Apontamentos de PAZ...

1- Aprenda a desculpar infinitamente para que os seu erros, à frente dos outros, sejam esquecidos e perdoados.

2- Cale-se, diante do escárnio e da ofensa, sustentando o silêncio edificante, capaz de ambientar-lhe a palavra fraterna em momento oportuno.

3- Não cultive desafetos, recordando que a aversão por determinada criatura é, quase sempre, o resultado da aversão que lhe impuseste.

4- Não permita que o egoísmo e a vaidade, o orgulho e a discórdia se enraízem no seu coração, lembrando que toda a idéia de superstimação dos próprios valores é adubo nos espinheiros da irritação e do ódio.

5- Perante o companheiro que se rendeu às tentações de natureza inferior, deixe que a compaixão lhe ilumine os pontos de vista, pensando que, em outras circunstâncias, poderia você ocupar-lhe a indesejável situação e o lugar triste.

6- Não erga a sua voz demasiado e nem tempere a sua frase com fel para que a sua palavra não envenene as chagas do próximo.

7- Levante-se, cada dia, com a disposição de servir sem a preocupação de ser servido, de auxiliar sem retribuição e cooperar sem recompensa, para que a solidariedade espontânea te favoreça com os créditos e recursos da simpatia.

8- Esqueça a calúnia e a maledicência, a perversidade e as aflições que lhe dilaceram a alma, entendendo nas dores e obstáculos do mundo as suas melhores oportunidades de redenção.

9- Lembre-se de que os seus credores estão registrando a linguagem de seus exemplos e perdoar-lhe-ão as faltas e os débitos, à medida que você se fizer o benfeitor desinteressado de muitos.

10- Não julgue que o serviço da paz seja mero problema da boca mas, sim, testemunho de amor renúncia, regeneração e humildade da própria vida, porque, somente ao preço de nosso próprio suor, na obra do bem, é que conseguiremos reconciliar-nos, mais depressa, com os nossos adversários, segundo a lição do Senhor.

Se vos internardes pelo terreno baldio da queixa, em breve, vos achareis mergulhados no charco de compridos lamentações.

Autor: André Luiz (espírito)


Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Mentores e Seareiros


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domingo, 12 de setembro de 2010

Vinte Serviços que o Espiritimo faz para VOCÊ...

01 Integra você no conhecimento de sua posição e criatura eterna e responsável, diante da vida.


02 Expõe o sentido real das lições do Cristo e de todos os outros mentores espirituais da Humanidade, nas diversas regiões do Planeta.

03 Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte provando que ela não existe.

04 Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais.

05 Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que no instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito.

06 Tranqüiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente os afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração.

07 Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da Presença Divina é a consciência.

08 Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa.

09 Elimina a maior parte das suas preocupações acerca do futuro além da morte.

10 Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados.

11 Entrega-lhe o conhecimento da mediunidade.

12 Traça-lhe providências para o combate ou para a cura da obsessão.

13 Concede-lhe o direito à fé raciocinada.

14 Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever.

15 Auxilia você a revisar e revalorizar os conceitos de trabalho e tempo.

16 Concede-lhe a certeza natural de que, se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios.

17 Garante-lhe serenidade e paz diante da calúnia ou da crítica.

18 Ensina você a considerar adversários por instrutores.

19 Explica-lhe que, por maiores sejam as suas dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação.

20 Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo as obras pessoais.

Essas são vinte das muitas bênçãos que o Espiritismo realiza em nosso favor. Será curioso que cada de nós pergunte a si mesmo o que estamos nós a fazer por ele.




Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Waldo Vieira, em 22-10-65, em Uberaba, Minas Gerais
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sábado, 11 de setembro de 2010

Palavras de Vida Eterna...


"Tu tens as palavras da vida eterna."
Simão Pedro. (JOÃO. 6:68.)



Rodeiam-te as palavras, em todas as fases da luta e em todos os ângulos do caminho.
Frases respeitáveis que se referem aos teus deveres.
Verbo amigo trazido por dedicações que te reanimam e consolam.
Opiniões acerca de assuntos que te não dizem respeito.
Sugestões de variadas origens.
Preleções valiosas.
Discursos vazios que os teus ouvidos lançam ao vento.
Palavras faladas... palavras escritas...
Dentre as expressões verbalistas articuladas ou silenciosas, junto das quais a tua mente se desenvolve, encontrarás, porém, as palavras da vida eterna.
Guarda teu coração à escuta.
Nascem do amor insondável do Cristo, como a água pura do seio imenso da Terra.
Muitas vezes te manténs despercebido e não lhes assinalas o aviso, o cântico, a lição e a beleza.
Vigia no mundo, isolado de ti mesmo, para que lhes não percas o sabor e a claridade.
Exortam-te a considerar a grandeza de Deus e a viver de conformidade com as Suas Leis.
Referem-se ao Planeta como sendo nosso lar e à Humanidade como sendo a nossa família.
Revelam no amor o laço que nos une a todos.
Indicam no trabalho o nosso roteiro de evolução e aperfeiçoamento.
Descerram os horizontes divinos da vida e ensinam-nos a levantar os olhos para o mais alto e para o mais além.
"Palavras, palavras, palavras..."
Esquece aquelas que te incitam à inutilidade, aproveita quantas te mostram as obrigações justas e te ensinam a engrandecer a existência, mas não olvides as frases que te acordam para a luz e para o bem; elas podem penetrar o nosso coração, através de um amigo, de uma carta, de uma página ou de um livro, mas, no fundo, procedem sempre de Jesus, o Divino Amigo das Criaturas.
Retém contigo as palavras da vida eterna, porque são as santificadoras do espírito, na experiência de cada dia, e, sobretudo, o nosso seguro apoio mental nas horas difíceis das grandes renovações.

EMMANUEL (ESPÍRITO) / PSICOGRAFIA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

LIVRO: FONTE VIVA

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Rapidinhas...

Muita vez, perante as dificuldades dos tempos novos, solicitas aviso e rumo do Plano Superior para o seguro desdobramento dos deveres que te cumpre desempenhar. E, sem dúvida, os poderes da Vida Maior não te recusarão esclarecimento e roteiro. Entretanto, é justo ponderar que, se esperamos pelas Forças Divinas, as Forças Divinas igualmente esperam por nós. Saibamos, conseqüentemente, prestigiá-las e acolhê-las, em nossa área de trabalho e de ideal, estimulando a sementeira da paz e fortalecendo o serviço de elevação.

Emmanuel (espírito) / psicografia de Chico Xavier
Livro: Mãos Unidas
....

“É preciso exercitar, todos os dias, em todas as oportunidades, a serenidade, o amor, a compreensão, o perdão, a tolerância e a fraternidade, para que o Espírito absorva, gradativamente, como respira o ar todos os dias”.

Autor: Miramez (espírito) / psicografia de João Nunes Maia
Livro: Horizontes da Mente 
“Qualquer um de nós pode ser um sol na vida de muitas pessoas. Depende de desentulharmos a mente, quebrarmos a casca que nos envolve, de egoísmo e presunção, de maldade e de orgulho, reconhecendo o Soberano Arquiteto do Universo como a fonte de vida universal. E passaremos a participar, positivamente, de todos os elementos da Terra, infiltrando energias superiores em todos os corações”.

Miramez (espírito) / psicografia de João Nunes Maia
Livro: Horizontes da Mente
....................

Entregar-se ao fervor do bem expulsa d'alma
as artimanhas da inferioridade espiritual.

Fazei luz íntima e os receios fundados
baterão em retirada.

A responsabilidade dar-te-á motivos para
preocupações, enquanto o medo minimizará
as tuas probabilidades de êxito.

Jesus, culminando a tarefa de construir
nos tíbios corações humanos a ventura e a
paz, açodado pelos famanazes da loucura em
ambos os lados da vida, inocente e pulcro,
não temeu nem se afligiu, ensinando como
deve ser a atitude de todos nós, em relação
ao que nos acontece e de que necessitamos
para atingir a glorificação interior.

Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco
Obra: Leis Morais da Vida

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Em Seu Benefício...

Não se agaste com o ignorante;
certamente, não dispõe ele das
oportunidades que iluminaram seu
caminho.

Evite aborrecimentos com as pessoas
fanatizadas; permanecem no cárcere do
exclusivismo e merecem compaixão
como qualquer prisioneiro.

Não se perturbe com o malcriado; O
irmão intratável tem, na maioria das
vezes, o fígado estragado e os nervos
doentes.

Ampare o companheiro inseguro; talvez
não possua o necessário, quando você
detém excessos.

Não se zangue com o ingrato;
provavelmente, é desorientado ou
inexperiente.

Ajude ao que erra; seus pés pisam o
mesmo chão, e, se você tem
possibilidades de corrigir, não tem o
direito de censurar.

Desculpe o desertor; ele é fraco e mais
tarde voltará à lição.

Auxilie o doente; agradeça ao Divino
Poder o equilíbrio que você está
conservando.

Esqueça o acusador; ele não conhece o
seu caso desde o princípio.

Perdoe ao mau; a vida se encarregará
dele.

Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Chico Xavier. Da obra: Agenda Cristã

Porque o Espiritismo?

Todas as religiões são parcelas da verdade.
Todas as religiões - caminhos para Deus - são bênçãos e luzes da Humanidade para a Humanidade.

Então, indagar-se-á : Porque o Espiritismo ?
Tentemos esclarecer, porém, que as religiões tradicionais, embora veneráveis, jazem comprometidas com preconceitos de dogmas que, até certo ponto, lhe são necessários à função e à estrutura. No âmbito delas, a criatura se satisfaz, até que a indagação lhe exija vôos para além das constrições impostas pela autoridade humana ou até que a dor estilhace o invólucro de crenças úteis, mas superficiais, no qual se acomoda à estreitezas de vistas.
Desde o século XIX a ciência experimental e filosofia especulativa partiram para novos entendimentos, multiplicando descobertas e invenções que mudaram completamente a face externa dos povos. Entretanto, por outro lado, o sofrimento e a morte continuam os mesmos.
Impõe-se demonstrarão homem que todos os avanços de que dispõe para senhorear a natureza exterior, não o exoneram do auto conhecimento. Para conhecer-nos, porém, com o devido proveito, necessitamos de religião que nos integra na responsabilidade de viver e agir, porquanto, sem religião, o homem não passa da condição de animal aperfeiçoado, impelido a cair no mesmo nível dos animais inferiores.
A DOUTRINA ESPÍRITA é aquele Consolador prometido às criaturas pelo Divino Mestre, consagrado a explicar-lhes, em momento oportuno, as verdades eternas; e, pelas verdades eternas que o Espiritismo nos descortina, sabemos positivamente que não há morte e que a Justiça da Vida funciona acima de tudo, na consciência de cada um. Deus é amor. A vida é imperecível. O espírito é imortal. A Terra é um dos múltiplos lares da imensidade cósmica.
A Humanidade é só uma família. Cada criatura é responsável por si e cada um de nós é artífice do próprio destino.
Devemos a nós mesmos o bem ou o mal, a vitória ou a derrota que nos assinalem os dias.

Temos, assim, na DOUTRINA ESPÍRITA, Religião da Sabedoria do Amor, vigentes em quaisquer plagas do Universo, a restabelecer o nosso reencontro com o Evangelho de Jesus.
De posse dela, qualquer de nós está habilitado a acertar, regenerar, construir, melhorar e aperfeiçoar com o bem, onde, como e quando quiser.
Na porta da luz da Nova Revelação, estamos defrontados pela presença renovadora do Cristo de Deus.
Sigamos adiante com Ele e, segundo a promessa d'Ele próprio, o amor guiar-nos-á para a luz e a verdade nos fará livres.

Emmanuel (espírito) / psicografia de Chico Xavier

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rapidinhas...


"A felicidade pode ser comparada a um bumerange, quando de retorno a quem o atirou em direção benéfica. Faz-se indispensável propiciá-la aos outros, a fim de que os seus efeitos saudáveis harmonizem aqueles que a espalharam. (...)
A felicidade recomenda gerar trabalho, repartir esperança, distribuir alegria, promover a educação, ajudar sempre , porque, assim fazendo, a paz e o bem-estar prevalecerão sobre as demais realidades naquele que a movimente com a participação de todos". Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco

"Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam." Allan Kardec

"Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre." Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco

Anjos Guardiões...

ANJOS GUARDIÃES

Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os
enfraquecidos na luta terrestre.

Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.

Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.

Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.

Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.

São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.

Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.

Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.

Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.

Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.

Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.

Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.

Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.

Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.

Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.

Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.

Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.

O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.

O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.

Imana-te a ele.

Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.

Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.



Autor: Joanna de Ângelis (espírito)
Psicografia de Divaldo Franco

Anjo da Guarda...

ANJO DA GUARDA

Anjos de Guarda

Quem cuida de seu filho quando ele não está sob seus olhos?

Você diz que, na escola, os professores são os responsáveis; que em seu lar, você tem uma babá igualmente responsável.

Enfim, você sempre acredita que alguém, quando você não estiver por perto, estará de olho nele.

Parentes, amigos, contratados à parte, há, também, uma proteção invisível que zela por seu filho.

Você pode dizer que é seu anjo de guarda, seu anjo bom. A denominação, em verdade, não importa.

O que realmente se faz de importância é esta certeza de que um ser invisível debruça sua atenção sobre seu filho, onde quer que ele esteja.

E também sobre você. Não se trata de uma teoria para consolar as mães que ficam distantes de seus filhos longas horas.

Ou para quem caminha só nas estradas do Mundo. Refere-se a uma verdade que o homem desde muito tempo percebeu.

Basta que nos recordemos de gravuras antigas que mostram crianças atravessando uma ponte em mau estado, sob o olhar atento de um mensageiro celeste.

Ou que evoquemos o livro bíblico de Tobias, onde um anjo acompanha o jovem em seu longo itinerário, devolvendo-o ao pai zeloso, são e salvo.

É doce e encantador saber que cada um de nós tem seu anjo de guarda. Um ser que lhe é superior, que o ampara e aconselha.

É ele que nos sussurra aos ouvidos: “Detenha o passo! Acalme-se! Espere para agir!”

Ou nos incentiva: “Vá em frente! Esforçe-se! Estou com você!”

É esse ser que nos ajuda na ascensão da montanha do bem. Um amigo sincero e dedicado, que permanece ao nosso lado por ordem de Deus.

Foi Deus quem aí o colocou. e ele permanece por amor de Deus, desempenhando o que lhe constitui bela, mas também penosa missão.

Isso porque em muitas ocasiões, ele nos aconselha, sugere e fazemos ouvidos surdos. Ele se entristece, nesses momentos, por saber que logo mais sofreremos pela nossa rebeldia.

Mas não afronta nosso livre-arbítrio. Permanece à distância, para agir adiante, outra vez, em nova tentativa.

Sua ação é sempre regulada, porque, se fôssemos simplesmente teleguiados por ele, não seríamos responsáveis pelos nossos atos.

Também não progrediríamos, se não tivéssemos que pensar, reflexionar e tomar decisões.

O fato de não o vermos também tem um fim providencial. Não vendo quem o ampara, o homem se confia a suas próprias forças.

E batalha. Executa. Combate para alcançar os objetivos que pretende.

Não importa onde estejamos: no cárcere, no hospital, nos lugares de viciação, na solidão, ele sempre estará presente.

Esse anjo silencioso e amigo nos acompanha desde o nascimento até a morte. E, muitas vezes, na vida espiritual.

E mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.

Pense nisso!

Você pode ter se transviado no Mundo. Quem sabe, perdido o rumo dos próprios passos.

Pense, no entanto, que um missionário do bem e da verdade, que é responsável por você, pela sua guarda, permanece vigilante.

Se você quiser, abra os ouvidos da alma e escute-o, retomando as trilhas luminosas.

Ninguém, nunca, está totalmente perdido neste imenso universo de almas e de homens.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base nos itens 492, 495 e 501 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.