segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entrevista com Divaldo Franco...

Confira o vídeo da entrevista, dada ao Programa Autografando da TV Universitária no Rio Grande do Sul (vídeo em duas partes), publicado na internet pela Federação Espírita Catarinense. Divaldo se refere ao tema da volta de Emmanuel, confirmando-a, e confirmando o retorno de Joanna de Ângelis por volta de 2015.

 parte 1.

parte 2.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Auto Conhecimento e Evolução...


Allan Kardec, o grande, notável, ínclito, egrégio e emérito Codificador do Espiritismo, perguntou na questão 919 de O Livro dos Espíritos:

"Qual é o meio prático mais eficaz para evoluir na Terra sem se deixar levar pelas más tendências?" É o mesmo que perguntar: como chegar à felicidade possível na Terra?

E os espíritos superiores responderam: "Um sábio da antiguidade já disse: conhece-te a ti mesmo".

O melhor meio de garantirmos uma morte suave
e tranqüila é viver dignamente, com simplicidade e sobriedade,
com uma vida sem vícios nem fraquezas, desligando-nos
antecipadamente de tudo o que nos prende à matéria, idealizando
nossa existência, povoando-a com pensamentos elevados e com
ações nobres.
O mesmo acontece com as condições boas ou ruins da vida
de além-túmulo. Elas também dependem unicamente da maneira
pela qual desenvolvemos nossas tendências, nossos apetites,
nossos desejos. É no presente que é preciso se preparar, agir,
se reformar, e não no momento em que se aproxima o fim terrestre.
Seria tolice acreditar que nossa situação futura depende de
certas formalidades mais ou menos bem cumpridas na hora da
partida. É a nossa vida inteira que responde pela vida futura.
Tanto uma quanto a outra estão ligadas estreitamente; elas formam
uma série de causas e efeitos que a morte não interrompe.
Não é menos importante pôr fim às fantasias que preocupam
certos cérebros, a respeito de lugares reservados às almas
após a morte, aonde seres hediondos devem conduzi-las para as
atormentar. Aquele que cuidou do nosso nascimento colocandonos,
ao virmos ao mundo, em braços amantes, estendidos para
nos receberem, também nos reserva afeições em nossa chegada
no além. Expulsemos para longe de nós os terrores vãos, as
visões infernais, as beatitudes ilusórias. O futuro, assim como o
presente, é a atividade, o trabalho. É a conquista de novos postos.
Tenhamos confiança na bondade de Deus, em seu amor por suas
criaturas, e avancemos com o coração firme para o alvo que
para todos Ele marcou.
Não temos outro juiz ou algoz no além-túmulo a não ser a
nossa própria consciência. Livres dos obstáculos terrestres, ela
adquire um grau de importância difícil de ser compreendido por
nós. Muitas vezes adormecida durante a vida, ela acorda com a
morte e sua voz se eleva; evoca as lembranças do passado;
livres de qualquer ilusão, aparecem-lhe sob sua verdadeira luz, e
nossas menores faltas tornam-se causa de lamentações.
Como disse F. Myers: “Não há necessidade de purificação
pelo fogo; o conhecimento de si mesmo é a única punição e a
única recompensa do homem”. A harmonia está em toda parte,
tanto na marcha solene dos mundos quanto na dos destinos. Cada
um é classificado de acordo com suas aptidões na ordem universal.
Aos grandes espíritos cabem as altas tarefas, as criações
do gênio; às almas fracas, as obras medíocres, as missões
inferiores. Em todas as atividades de nossas vidas, tendemos
para o lugar que nos convém e nos pertence legitimamente.
Façamo-nos almas poderosas, ricas de ciência e de virtude,
aptas para as obras grandiosas, e elas criarão por si mesmas
um lugar nobre na ordem eterna. Pela alta cultura moral, pela conquista
da energia, da dignidade, da bondade, esforcemo-nos para
atingir o nível dos grandes espíritos que trabalham pela causa da
humanidade, e mais tarde iremos saborear com eles as alegrias
reservadas ao verdadeiro mérito. Então, a morte, em vez de ser
um espantalho, irá se tornar, para nós, um benefício, e poderemos
repetir as palavras célebres de Sócrates: “Ah! Se é assim,
deixai que eu morra muitas vezes! ”

LÉON DENIS. OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mensagens de Luz...

A LUZ EM TI

É um tesouro inigualável, teu somente. Ninguém dispõe dele em teu lugar. Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação. Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão. No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua benção. Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia. Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir. No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis. Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo. Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.


Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier

CONFIA SEMPRE

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.

Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.

Crê e batalha.

Esforça-te no bem e espera com paciência.

Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.

De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.

Eleva, pois, o teu olhar e caminha.

Luta e serve.

Aprende e adianta-te.

Brilha a alvorada além da noite.

Hoje é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com aflição ou ameaçando-te com a morte...

Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia



Autor: Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier



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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estratégia para a Felicidade...

Todo o poder da alma resume-se em três palavras: querer, saber, amar!


Querer, isto é, fazer convergir toda a atividade, toda a energia, para o alvo que se tem de atingir, desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la.


Saber, porque sem o estudo profundo, sem o conhecimento das coisas e das leis, o pensamento e a vontade podem transviar- se no meio das forças que procuram conquistar e dos elementos a quem aspiram governar.


Acima de tudo, porém, é preciso amar, porque sem o amor, a vontade e a ciência seriam incompletas e muitas vezes estéreis. O amor ilumina-as, fecunda-as, centuplica-lhes os recursos. Não se trata aqui do amor que contempla sem agir, mas do que se aplica a espalhar o bem e a verdade pelo mundo. A vida terrestre é um conflito entre as forças do mal e as do bem. O dever de toda alma viril é tomar parte no combate, trazer-lhe todos os seus impulsos, todos os seus meios de ação, lutar pelos outros, por todos aqueles que se agitam ainda na via escura.


O uso mais nobre que se pode fazer das faculdades é trabalhar por engrandecer, desenvolver, no sentido do belo e do bem, a civilização, a sociedade humana, que tem as suas chagas e fealdades, sem dúvida, mas que é rica de esperanças e magníficas promessas; essas promessas transformar-se-ão em realidade vivaz no dia em que a humanidade tiver aprendido a comungar, pelo pensamento e pelo coração, com o foco de amor, que é o esplendor de Deus.


Amemos, pois, com todo o poder do nosso coração; amemos até ao sacrifício, como Joana d'Arc amou a França, como o Cristo amou a humanidade, e todos aqueles que nos rodeiam receberão nossa influência, sentir-se-ão nascer para nova vida.


Ó homem, procura em volta de ti as chagas a pensar, os males a curar, as aflições a consolar. Alarga as inteligências, guia os corações transviados, associa as forças e as almas, trabalha para ser edificada a alta cidade de paz e de harmonia que será a cidade de amor, a cidade de Deus! Ilumina, levanta, purifica! Que importa que se riam de ti! Que importa que a ingratidão e a maldade se levantem na tua frente! Aquele que ama não recua por tão pouca coisa; ainda que colha espinhos e silvas, continua sua obra, porque esse é seu dever, sabe que a abnegação o engrandece.


O próprio sacrifício também tem suas alegrias; feito com amor, transforma as lágrimas em sorrisos, faz nascer em nós alegrias desconhecidas do egoísta e do mau. Para aquele que sabe amar, as coisas mais vulgares são de interesse; tudo parece iluminar-se; mil sensações novas despertam nele.


São necessários à sabedoria e à Ciência longos esforços, lenta e penosa ascensão para conduzir-nos às altas regiões do pensamento. O amor e o sacrifício lá chegam de um só pulo, com um único bater de asas. Na sua impulsão conquistam a paciência, a coragem, a benevolência, todas as virtudes fortes e suaves. O amor depura a inteligência, engrandece o coração e é pela soma de amor acumulada em nós que podemos avaliar o caminho que temos percorrido até Deus.


Léon Denis. O Problema do Ser, do Destino e da Dor.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cremação e Espiritismo...

Há algum tempo passou no Fantástico um trecho do documentário da BBC sobre a biologia humana. Diz lá que quando a pessoa morre, o cérebro demora até 32 horas horas pra "apagar" seus últimos neurônios. Já as células da pele ainda se dividem por 24 horas. Será que é nisso que se baseia o costume espírita de esperar 72 horas antes de
cremar o corpo?

Emmanuel, no livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, quando lhe perguntam se o Espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos, a resposta é a seguinte: "Na cremação, faz-se mister exercer a caridade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tonus vital, nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da
 existência material". 
 
Chico Xavier, ao ser indagado no programa Pinga Fogo quanto à cremação de corpos que seria implantada no Brasil, respondeu: "Já ouvimos Emmanuel a esse respeito, e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio".
Richard Simonetti, em seu trabalho Quem tem Medo da Morte (Gráfica S. João, Bauru, SP), registra que "nos fornos crematórios de São Paulo, espera-se o prazo legal de 24 horas, inobstante o regulamento permitir que o cadáver permaneça na câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar", observando que os "Espíritas costumam pedir três dias", mas "há quem peça sete". 

Diz-se que, com o desencarne, os laços que unem o corpo físico com o perispírito se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e terminando nos órgãos principais, cérebro e coração. Assim, o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico que ainda liga ao corpo. Afirmam ainda que se o espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao espírito, mas transmite impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento. 

Kardec, na questão 164 de O Livro dos Espíritos, faz a seguinte indagação:
"Todos os Espíritos experimentam, num mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?"
E a resposta dos amigos espirituais é a seguinte:
- "Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto que o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito mais tempo a impressão da matéria.“ 
 
Sócrates (o filósofo) respondia com justeza aos seus amigos que lhe perguntavam como ele queria ser enterrado:
"Enterrai-me como quiserdes, se puderdes ...
 
PAZ E LUZ!
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Fonte:
Newsletter "LUZ ESPÍRITA".
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