segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entrevista com Divaldo Franco...

Confira o vídeo da entrevista, dada ao Programa Autografando da TV Universitária no Rio Grande do Sul (vídeo em duas partes), publicado na internet pela Federação Espírita Catarinense. Divaldo se refere ao tema da volta de Emmanuel, confirmando-a, e confirmando o retorno de Joanna de Ângelis por volta de 2015.

 parte 1.

parte 2.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Auto Conhecimento e Evolução...


Allan Kardec, o grande, notável, ínclito, egrégio e emérito Codificador do Espiritismo, perguntou na questão 919 de O Livro dos Espíritos:

"Qual é o meio prático mais eficaz para evoluir na Terra sem se deixar levar pelas más tendências?" É o mesmo que perguntar: como chegar à felicidade possível na Terra?

E os espíritos superiores responderam: "Um sábio da antiguidade já disse: conhece-te a ti mesmo".

O melhor meio de garantirmos uma morte suave
e tranqüila é viver dignamente, com simplicidade e sobriedade,
com uma vida sem vícios nem fraquezas, desligando-nos
antecipadamente de tudo o que nos prende à matéria, idealizando
nossa existência, povoando-a com pensamentos elevados e com
ações nobres.
O mesmo acontece com as condições boas ou ruins da vida
de além-túmulo. Elas também dependem unicamente da maneira
pela qual desenvolvemos nossas tendências, nossos apetites,
nossos desejos. É no presente que é preciso se preparar, agir,
se reformar, e não no momento em que se aproxima o fim terrestre.
Seria tolice acreditar que nossa situação futura depende de
certas formalidades mais ou menos bem cumpridas na hora da
partida. É a nossa vida inteira que responde pela vida futura.
Tanto uma quanto a outra estão ligadas estreitamente; elas formam
uma série de causas e efeitos que a morte não interrompe.
Não é menos importante pôr fim às fantasias que preocupam
certos cérebros, a respeito de lugares reservados às almas
após a morte, aonde seres hediondos devem conduzi-las para as
atormentar. Aquele que cuidou do nosso nascimento colocandonos,
ao virmos ao mundo, em braços amantes, estendidos para
nos receberem, também nos reserva afeições em nossa chegada
no além. Expulsemos para longe de nós os terrores vãos, as
visões infernais, as beatitudes ilusórias. O futuro, assim como o
presente, é a atividade, o trabalho. É a conquista de novos postos.
Tenhamos confiança na bondade de Deus, em seu amor por suas
criaturas, e avancemos com o coração firme para o alvo que
para todos Ele marcou.
Não temos outro juiz ou algoz no além-túmulo a não ser a
nossa própria consciência. Livres dos obstáculos terrestres, ela
adquire um grau de importância difícil de ser compreendido por
nós. Muitas vezes adormecida durante a vida, ela acorda com a
morte e sua voz se eleva; evoca as lembranças do passado;
livres de qualquer ilusão, aparecem-lhe sob sua verdadeira luz, e
nossas menores faltas tornam-se causa de lamentações.
Como disse F. Myers: “Não há necessidade de purificação
pelo fogo; o conhecimento de si mesmo é a única punição e a
única recompensa do homem”. A harmonia está em toda parte,
tanto na marcha solene dos mundos quanto na dos destinos. Cada
um é classificado de acordo com suas aptidões na ordem universal.
Aos grandes espíritos cabem as altas tarefas, as criações
do gênio; às almas fracas, as obras medíocres, as missões
inferiores. Em todas as atividades de nossas vidas, tendemos
para o lugar que nos convém e nos pertence legitimamente.
Façamo-nos almas poderosas, ricas de ciência e de virtude,
aptas para as obras grandiosas, e elas criarão por si mesmas
um lugar nobre na ordem eterna. Pela alta cultura moral, pela conquista
da energia, da dignidade, da bondade, esforcemo-nos para
atingir o nível dos grandes espíritos que trabalham pela causa da
humanidade, e mais tarde iremos saborear com eles as alegrias
reservadas ao verdadeiro mérito. Então, a morte, em vez de ser
um espantalho, irá se tornar, para nós, um benefício, e poderemos
repetir as palavras célebres de Sócrates: “Ah! Se é assim,
deixai que eu morra muitas vezes! ”

LÉON DENIS. OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mensagens de Luz...

A LUZ EM TI

É um tesouro inigualável, teu somente. Ninguém dispõe dele em teu lugar. Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação. Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão. No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua benção. Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia. Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir. No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis. Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo. Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.


Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier

CONFIA SEMPRE

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.

Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.

Crê e batalha.

Esforça-te no bem e espera com paciência.

Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.

De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.

Eleva, pois, o teu olhar e caminha.

Luta e serve.

Aprende e adianta-te.

Brilha a alvorada além da noite.

Hoje é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com aflição ou ameaçando-te com a morte...

Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia



Autor: Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier



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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estratégia para a Felicidade...

Todo o poder da alma resume-se em três palavras: querer, saber, amar!


Querer, isto é, fazer convergir toda a atividade, toda a energia, para o alvo que se tem de atingir, desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la.


Saber, porque sem o estudo profundo, sem o conhecimento das coisas e das leis, o pensamento e a vontade podem transviar- se no meio das forças que procuram conquistar e dos elementos a quem aspiram governar.


Acima de tudo, porém, é preciso amar, porque sem o amor, a vontade e a ciência seriam incompletas e muitas vezes estéreis. O amor ilumina-as, fecunda-as, centuplica-lhes os recursos. Não se trata aqui do amor que contempla sem agir, mas do que se aplica a espalhar o bem e a verdade pelo mundo. A vida terrestre é um conflito entre as forças do mal e as do bem. O dever de toda alma viril é tomar parte no combate, trazer-lhe todos os seus impulsos, todos os seus meios de ação, lutar pelos outros, por todos aqueles que se agitam ainda na via escura.


O uso mais nobre que se pode fazer das faculdades é trabalhar por engrandecer, desenvolver, no sentido do belo e do bem, a civilização, a sociedade humana, que tem as suas chagas e fealdades, sem dúvida, mas que é rica de esperanças e magníficas promessas; essas promessas transformar-se-ão em realidade vivaz no dia em que a humanidade tiver aprendido a comungar, pelo pensamento e pelo coração, com o foco de amor, que é o esplendor de Deus.


Amemos, pois, com todo o poder do nosso coração; amemos até ao sacrifício, como Joana d'Arc amou a França, como o Cristo amou a humanidade, e todos aqueles que nos rodeiam receberão nossa influência, sentir-se-ão nascer para nova vida.


Ó homem, procura em volta de ti as chagas a pensar, os males a curar, as aflições a consolar. Alarga as inteligências, guia os corações transviados, associa as forças e as almas, trabalha para ser edificada a alta cidade de paz e de harmonia que será a cidade de amor, a cidade de Deus! Ilumina, levanta, purifica! Que importa que se riam de ti! Que importa que a ingratidão e a maldade se levantem na tua frente! Aquele que ama não recua por tão pouca coisa; ainda que colha espinhos e silvas, continua sua obra, porque esse é seu dever, sabe que a abnegação o engrandece.


O próprio sacrifício também tem suas alegrias; feito com amor, transforma as lágrimas em sorrisos, faz nascer em nós alegrias desconhecidas do egoísta e do mau. Para aquele que sabe amar, as coisas mais vulgares são de interesse; tudo parece iluminar-se; mil sensações novas despertam nele.


São necessários à sabedoria e à Ciência longos esforços, lenta e penosa ascensão para conduzir-nos às altas regiões do pensamento. O amor e o sacrifício lá chegam de um só pulo, com um único bater de asas. Na sua impulsão conquistam a paciência, a coragem, a benevolência, todas as virtudes fortes e suaves. O amor depura a inteligência, engrandece o coração e é pela soma de amor acumulada em nós que podemos avaliar o caminho que temos percorrido até Deus.


Léon Denis. O Problema do Ser, do Destino e da Dor.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cremação e Espiritismo...

Há algum tempo passou no Fantástico um trecho do documentário da BBC sobre a biologia humana. Diz lá que quando a pessoa morre, o cérebro demora até 32 horas horas pra "apagar" seus últimos neurônios. Já as células da pele ainda se dividem por 24 horas. Será que é nisso que se baseia o costume espírita de esperar 72 horas antes de
cremar o corpo?

Emmanuel, no livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, quando lhe perguntam se o Espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos, a resposta é a seguinte: "Na cremação, faz-se mister exercer a caridade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tonus vital, nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da
 existência material". 
 
Chico Xavier, ao ser indagado no programa Pinga Fogo quanto à cremação de corpos que seria implantada no Brasil, respondeu: "Já ouvimos Emmanuel a esse respeito, e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio".
Richard Simonetti, em seu trabalho Quem tem Medo da Morte (Gráfica S. João, Bauru, SP), registra que "nos fornos crematórios de São Paulo, espera-se o prazo legal de 24 horas, inobstante o regulamento permitir que o cadáver permaneça na câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar", observando que os "Espíritas costumam pedir três dias", mas "há quem peça sete". 

Diz-se que, com o desencarne, os laços que unem o corpo físico com o perispírito se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e terminando nos órgãos principais, cérebro e coração. Assim, o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico que ainda liga ao corpo. Afirmam ainda que se o espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao espírito, mas transmite impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento. 

Kardec, na questão 164 de O Livro dos Espíritos, faz a seguinte indagação:
"Todos os Espíritos experimentam, num mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?"
E a resposta dos amigos espirituais é a seguinte:
- "Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto que o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito mais tempo a impressão da matéria.“ 
 
Sócrates (o filósofo) respondia com justeza aos seus amigos que lhe perguntavam como ele queria ser enterrado:
"Enterrai-me como quiserdes, se puderdes ...
 
PAZ E LUZ!
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Fonte:
Newsletter "LUZ ESPÍRITA".
Mensagem Espírita por email.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Perante os Amigos...

O escritor H. Jackson Brown Jr., autor do livro "Pequeno manual de instruções para a vida", relaciona nessa obra sugestões de como dar e receber amizade.
 
Seus conselhos são no seguinte sentido:
 
Olhe as pessoas nos olhos.
 
Diga sempre "muito obrigado."
 
Diga sempre "por favor".
 
Seja o primeiro a dizer "olá".
 
Devolva tudo o que pegar emprestado.
 
Sorria muito. Não custa nada e não tem preço.
 
Lembre-se do aniversário dos outros.
 
Quando alguém contar alguma coisa importante que lhe aconteceu, não tente superá-lo com uma de suas histórias. Os outros também têm o direito de aparecer.
 
Jamais prive uma pessoa de esperança; pode ser que ela só tenha isso.
 
Elogie em público.
 
Critique em particular.
 
Não aborreça as pessoas com os seus problemas.
 
Procure reavivar antigas amizades.
 
Nunca desperdice uma oportunidade de dizer a uma pessoa que você a ama.
 
Nunca subestime o poder de uma palavra ou de uma ação gentil.
 
Nunca ria dos sonhos alheios.
 
Em caso de discordância, exponha seus pontos de vista sem pretender ridicularizar os entendimentos dos outros.
 
Quando alguém lhe fizer uma pergunta a qual você não gostaria de responder, sorria e pergunte: "por que quer saber?"
 
Não admire as pessoas pela sua riqueza, mas pelos meios criativos e generosos com que dispõem dela.
 
Não traia nunca uma confidência.
 
Não deixe que uma pequena desavença prejudique uma grande amizade.
 
Dê às pessoas mais do que elas esperam, e faça-o alegremente.
 
Lembre-se de que o tempo que leva para que duas pessoas se tornem amigas nunca é tempo desperdiçado.
 
Saiba compreender as imperfeições de seus amigos com a mesma presteza com que sabe compreender as suas próprias.
 
Seja aberto e acessível. A próxima pessoa que você conhecer pode se tornar o seu melhor amigo.
 
Seja o primeiro a perdoar.
 
Quando disser "sinto muito", olhe a pessoa nos olhos.
 
Quando um amigo ou uma pessoa amada ficar doente, lembre-se de que esperança e pensamento positivo são remédios fortíssimos.
 
Passe a vida levantando o ânimo das pessoas e não as colocando para baixo.
 
Peça desculpas imediatamente quando perder a paciência.
 
Estimule qualquer pessoa que esteja tentando melhorar, mental, física ou espiritualmente.
 
Lembre-se de que o princípio mais profundamente enraizado na natureza humana é a ânsia por ser apreciado.
 
Pense nisso!
 
Os amigos verdadeiros são alegrias em nossas vidas.
 
São raios de luz, ajudando-nos a descobrir erros que precisamos corrigir, ou talentos que ainda precisamos desenvolver.
 
São dádivas que Deus, na Sua extrema misericórdia, oferece-nos para amenizar as provas da vida e a aridez dos caminhos.
 
São flores raras que perfumam o jardim de nossas existências, mas que necessitam de cuidados e de dedicação constantes, a fim de que não feneçam à própria sorte, desvalorizadas e esquecidas.
 
Antes de buscar amizade nos outros, compete-nos, primeiro, ser amigo daqueles que nos cercam.

Fonte:
LUZ ESPIRITA nº 152


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rapidinhas...

Nossa luta maior, será sempre em nós mesmos. Segue e confia em Deus. Deus te orientará.

Emmanuel (espírito) / psicografia de Chico Xavier
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Sejamos fiéis a nós mesmos, confiando na Bênção e na Inspiração de Jesus.

Bezerra de Menezes (espírito) / psicografia de Chico Xavier
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Amar não é desejar. É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça.

André Luiz (espírito) / psicografia de Chico Xavier
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Guarda a bondade e a compreensão no trato com todos os companheiros e situações que te cercam.

Emmanuel (espírito) / psicografia de Chico Xavier
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Ainda que não possas marchar livremente com o teu fardo, avança com ele para frente,

mesmo que seja um milímetro por dia.

Emmanuel (espírito) / psicografia de Chico Xavier
....................

"Lembre-se de que, no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante
dos crucificadores, mas o Cristo solitário e vencido era a causa de Deus."

André Luiz (espírito) / psicografia de Chico Xavier
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Perante quaisquer problemas, os Céus tem soluções que desconhecemos.

Meimei (espírito) / psicografia de Chico Xavier


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domingo, 3 de outubro de 2010

03 de outubro de 1804: data da reencarnação de Allan Kardec, o grande Codificador do Espiritismo

Agradeçamos, portanto, ao Missionário enviado por Jesus.

A Viagem do Autoconhecimento

Se não fosse a persistência desse grande vulto que é Allan kardec, o que teria sido de todos nós? De mim, que despertei, realmente, com a leitura do livro dos espíritos, do evangelho consolador, para abraçar o mundo espiritual das grandes verdades que a codificação encerra.

Todo aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito da sua ânsia de ser compreendido.

Não pode ser hipersensível, não pode mergulhar nas susceptibilidades. Tem de ser, realmente, fraterno e compreensivo. Porque todos nós estamos na terra numa grande viagem, vocês encarnados principalmente.

Nessa grande viagem, vocês sofrem as condições exteriores de agressões, de lutas, provas, enfermidades.

Mas vocês estão, também, realizando uma grande viagem interior. Vocês estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que vocês agasalham dentro da alma e do coração e que só vocês conhecem.

Essa viagem interior, que todos os espíritas devem fazer, que se todas as criaturas a fizessem seria muito bom, é aquela de auto reconhecimento.

Sabemos que estamos caminhando, trazendo muita coisa que podemos deixar pelos caminhos da terra, para que as nossas almas sejam aladas e consigam empreender o grande vôo para o cimo da Luz.

Sem essa viagem interior com esses permanentes bloqueios que nós teimamos em fazer, não reconhecendo nossas falhas, nossas dúvidas, nossos conflitos, nossas neuroses, nossos traumas, transferindo sempre para o exterior tudo o que sofremos - nós não conseguiremos obter a nossa libertação.

É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória, dependendo ou não de vocês, vocês terão lutas e problemas, que, muitas vezes, esse ponto de agressão, de sentimentos inferiores. Mas, dentro do nosso espírito não, somos senhores absolutos do que pensamos, do que queremos, do que realizamos. Por isso, se as nossas chagas interiores, só nos mesmos podemos curá-las.

Que o mestre, que com suas mãos chagadas cura as chagas de nossas mãos, que nem sempre trabalham pelo próximo e que, muitas vezes, se feriram, ferindo semelhantes, que esse mestre possa, com as suas mãos divinas, acalentar a todos nós, na luz do seu infinito, do seu imenso e bondoso amor.

Bezerra de Menezes (espírito)
Psicografia de Shyrlene Campos
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Kardec, Obrigado!

Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.

Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de JESUS que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.

Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.

Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades, em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.

O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...

Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinqüentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo -lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...

Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!...

Muito obrigado!...


Irmão X (espírito)
Psicografia de Chico Xavier
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Legenda Espírita

O cultivador é conduzido ao pântano para convertê-lo em terra fértil.

O técnico é convidado ao motor em desajuste para sanar-lhe os defeitos.

O médico é solicitado ao enfermo para a bênção da cura.

O professor é trazido ao alfabeto para auxiliá-lo na escola.

Entretanto, nem as feridas da terra, nem os desequilíbrios da máquina, nem as chagas do corpo e nem as sobras da inteligência se desfazem à custa de conversas amargas e, sim, ao preço de trabalho e devotamento.

O espírita cristão é chamado aos problemas do mundo, a fim de ajudar-lhes a solução, contudo, para atender em semelhante mister, há que silenciar discórdia e censura e alongar entendimento e serviço.

É por esta razão que, interpretando o conceito "salvar" por "livrar da ruína" ou "preservar do perigo", colocou Allan Kardec, no luminoso portal da Doutrina Espírita, a sua legenda inesquecível:

"Fora da caridade não há salvação."

Bezerra de Menezes (espírito)
Psicografia de Chico Xavier


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sábado, 25 de setembro de 2010

Filme Nosso Lar... Bastidores!


Pessoal, resolvi colocar alguns links que mostram como foram feitas as filmagens de algumas cenas do filme. Vale a pena assistir!!! Lembrando que o filme teve sua estréia nacional em 03 de setembro de 2010! (Para facilitar a visualização clique com o botão esquerdo no mouse em cima do link e selecione "abrir em uma nova janela/aba")

Paz e Luz!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Reencarnação...

Quando o indivíduo adentra seu conhecimento à Realidade da Vida, inevitavelmente se depara com a questão da reencarnação e, assim, após certo estudo, pergunta-se: mas como é feito o planejamento reencarnatório? Estando no mundo espiritual, como se planeja onde irei reencarnar? Quem serão meus pais? Etc, etc

O admirável Léon Denis, responde:

"Cada encarnação encontra, na alma que recomeça vida nova, uma cultura particular, aptidões e aquisições mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimilação; por isso dizia Platão: “Aprender é recordar-se!”
Nossa ternura espontânea por certos seres deste mundo explica-se facilmente. Já os havíamos conhecido, em outros tempos, já os encontráramos. Quantos esposos, quantos amantes não têm sido unidos por inúmeras existências, percorridas dois a dois! Seu amor é indestrutível, porque o amor é a força das forças, o vínculo supremo que nada pode destruir.
As condições da reencarnação não permitem que nossas situações recíprocas se invertam; quase sempre se conservam os graus respectivos de parentesco. Algumas vezes, em caso de impossibilidade, um filho poderá vir a ser o irmão mais novo do seu pai de outros tempos, a mãe poderá renascer irmã mais velha do filho. Em casos excepcionais, e somente a pedido dos interessados, podem inverter-se as situações. Os sentimentos de delicadeza, de dignidade, de mútuo respeito que sentimos na Terra não podem ser desconhecidos no mundo espiritual. Para supô-lo, é preciso ignorar a natureza das leis que regem a evolução das almas!
O Espírito adiantado, cuja liberdade aumenta na razão direta da sua elevação, escolhe o meio onde quer renascer, ao passo que o Espírito inferior é impelido por uma força misteriosa a que obedece instintivamente; mas todos são protegidos, aconselhados, amparados na passagem da vida do espaço para a existência terrestre, mais penosa, mais temível que a morte.
A união da alma com o corpo efetua-se por meio do invólucro fluídico, o perispírito, de que muitas vezes temos falado. Sutil por sua natureza, vai ele servir de laço entre o Espírito e a matéria. A alma está presa ao gérmen por esse “mediador plástico”, que vai retrair-se, condensar-se cada vez mais, através das fases progressivas da gestação, e formar o corpo físico. Desde a concepção até o nascimento, a fusão opera-se lentamente, fibra por fibra, molécula por molécula. Pelo afluxo crescente dos elementos materiais e da força vital fornecidos pelos genitores, os movimentos vibratórios do perispírito da criança vão diminuir e restringirem-se, ao mesmo tempo em que as faculdades da alma, a memória, a consciência esvaem-se e aniquilam-se. É a essa redução das vibrações fluídicas do perispírito, à sua oclusão na carne que se deve atribuir a perda da memória das vidas passadas. Um véu cada vez mais espesso envolve a alma e apaga-lhe as radiações interiores. Todas as impressões da sua vida celeste e do seu longo passado volvem às profundezas do inconsciente e a emersão só se realiza nas horas de exteriorização ou por ocasião da morte, quando o Espírito, recuperando a plenitude dos seus movimentos vibratórios, evoca o mundo adormecido das suas recordações.
O papel do duplo fluídico é considerável; explica, desde o nascimento até a morte, todos os fenômenos vitais. Possuindo em si os vestígios indeléveis de todos os estados do ser, desde a sua origem, comunica-lhe a impressão, as linhas essenciais ao gérmen material. Eis aí a chave dos fenômenos embriogênicos.
O perispírito, durante o período de gestação, impregna-se de fluido vital e materializa-se o bastante para tornar-se o regulador da energia e o suporte dos elementos fornecidos pelos genitores; constitui, assim, uma espécie de esboço, de rede fluídica permanente, através da qual passará a corrente de matéria que destrói e reconstitui sem cessar, durante a vida, o organismo terrestre; será a armação invisível que sustenta interiormente a
estátua humana. Graças a ele, a individualidade e a memória conservar-se-ão no plano físico, apesar das vicissitudes da parte mutável e móvel do ser, e assegurarão, do mesmo modo, a lembrança dos fatos da existência presente, recordações cujo encadeamento, do berço à cova, fornece-nos a certeza íntima da nossa identidade.
A incorporação da alma não é, pois, subitânea, como o afirmam certas doutrinas; é gradual e só se completa e se torna definitiva à saída da vida uterina. Nesse momento, a matéria encerra completamente o Espírito, que deverá vivificá-la pela ação das faculdades adquiridas. Longo será o período de desenvolvimento durante o qual a alma se ocupará em pôr à sua feição o novo invólucro, em acomodá-lo às suas necessidades, em fazer dele um instrumento capaz de manifestar-lhe as potências íntimas; mas, nessa obra, será coadjuvada por um Espírito preposto à sua guarda, que cuida dela, a inspira e guia em todo o percurso da sua peregrinação terrestre. Todas as noites, durante o sono, muitas vezes até de dia, o Espírito, no período infantil, desprende-se da forma carnal, volve ao espaço, a haurir forças e alentos para, em seguida, tornar a descer ao invólucro e prosseguir o penoso curso da existência.
Antes de novamente entrar em contacto com a matéria e começar nova carreira, o Espírito tem, dissemos, de escolher o meio onde vai renascer para a vida terrestre; mas essa escolha é limitada, circunscrita, determinada por causas múltiplas. Os antecedentes do ser, suas dívidas morais, suas afeições, seus méritos e deméritos, o papel que está apto para desempenhar, todos esses elementos intervêm na orientação da vida em preparo; daí a preferência por uma raça, tal nação, tal família. As almas terrestres que havemos amado atraem-nos; os laços do passado reatam-se em filiações, alianças, amizades novas. Os próprios lugares exercem sobre nós a sua misteriosa sedução e é raro que o destino não nos reconduza muitas vezes às regiões onde já vivemos, amamos, sofremos. Os ódios são forças também que nos aproximam dos nossos inimigos de outrora para apagarmos, com melhores relações, inimizades antigas. Assim, tornamos a encontrar em nosso caminho a maior parte daqueles que constituíram nossa alegria ou fizeram nossos tormentos. Sucede o mesmo com a adoção de uma classe social, com as condições de ambiente e educação, com os privilégios da fortuna ou da saúde, com as misérias da pobreza. Todas essas causas tão variadas, tão complexas, vão combinar-se para assegurar ao novo encarnado as satisfações, as vantagens ou as provações que convêm ao seu grau de evolução, aos seus méritos ou às suas faltas e às dívidas contraídas por ele.
Dito isso, compreender-se-á quão difícil é a escolha. Por isso, na maioria das vezes ela nos é inspirada pelas Inteligências diretoras, ou, então, em proveito nosso, hão de elas próprias fazê-lo, se não possuirmos o discernimento necessário para adotar com toda a sabedoria e previdência os meios mais eficazes para ativarem a nossa evolução e expurgarem o nosso passado.
Todavia, o interessado tem sempre a liberdade de aceitar ou procrastinar a hora das reparações inelutáveis. No momento de se ligar a um gérmen humano, quando a alma possui ainda toda a sua lucidez, o seu Guia desenrola diante dela o panorama da existência que a espera; mostra-lhe os obstáculos e os males de que será eriçada, faz-lhe compreender a utilidade desses obstáculos e desses males para desenvolver-lhe as virtudes ou libertá-la dos seus vícios. Se a prova lhe parecer demasiado rude, se não se sentir suficientemente armado para afrontá-la, é lícito ao Espírito diferir-lhe a data e procurar uma vida transitória que lhe aumente as forças morais e a vontade.
Na hora das resoluções supremas, antes de tornar a descer à carne, o Espírito percebe, atinge o sentido geral da vida que vai começar, ela lhe aparece nas suas linhas principais, nos seus fatos culminantes, modificáveis sempre, entretanto, por sua ação pessoal e pelo uso do seu livre-arbítrio; porque a alma é senhora dos seus atos; mas, desde que ela se decidiu, desde que o laço se dá e a incorporação se debuxa, tudo se apaga, esvai-se tudo. A existência vai desenrolar-se com todas as suas conseqüências previstas, aceitas, desejadas, sem que nenhuma intuição do futuro subsista na consciência normal do ser encarnado. O
Temíveis são certas atrações para as almas que procuram as condições de um renascimento, por exemplo, as famílias de alcoólicos, de devassos, de dementes. Como conciliar a noção de justiça com a encarnação dos seres em tais meios? Não há aí, em jogo, razões psíquicas profundas e latentes e não são as causa físicas apenas uma aparência? Vimos que a lei de afinidade aproxima os seres similares. Um passado de culpas arrasta a alma atrasada para grupos que apresentam analogias com o seu próprio estado fluídico e mental, estado que ela criou com os seus pensamentos e ações.

Não há, nesses problemas, nenhum lugar para a arbitrariedade ou para o acaso. É o mau uso prolongado de seu livre-arbítrio, a procura constante de resultados egoístas ou maléficos que atrai a alma para genitores semelhantes a si. Eles fornecer-lhe-ão materiais em harmonia com o seu organismo fluídico, impregnados das mesmas tendências grosseiras, próprios para a manifestação dos mesmos apetites, dos mesmos desejos. Abrir- se-á nova existência, novo degrau de queda para o vício e para a criminalidade. E a descida para o abismo.
Senhora do seu destino, a alma tem de sujeitar-se ao estado de coisas que preparou, que escolheu. Todavia, depois de haver feito de sua consciência um antro tenebroso, um covil do mal, terá de transformá-lo em templo de luz. As faltas acumuladas farão nascer sofrimentos mais vivos; suceder-se-ão mais penosas, mais dolorosas as encarnações; o círculo de ferro apertar-se-á até que a alma, triturada pela engrenagem das causas e dos efeitos que houver criado, compreenderá a necessidade de reagir contra suas tendências, de vencer suas ruins paixões e de mudar de caminho. Desde esse momento, por pouco que o arrependimento a sensibilize, sentirá nascer em si forças, impulsões novas que a levarão para meios mais adequados à sua obra de reparação, de renovação, e passo a passo irá fazendo progressos. Raios e eflúvios penetrarão na alma arrependida e enternecida, aspirações desconhecidas, necessidades de ação útil e de dedicação hão de despertar nela. A lei de atração, que a impelia pa ra as últimas camadas sociais, reverterá em seu benefício e tornar-se-á o instrumento da sua regeneração.
Entretanto, não será sem custo que ela se levantará; a ascensão não prosseguirá sem dificuldades. As faltas e os erros cometidos repercutem como causas de obstrução nas vias futuras e o esforço terá de ser tanto mais enérgico e prolongado quanto mais pesadas forem as responsabilidades, quanto mais extenso tiver sido o período de resistência e obstinação no mal. Na escabrosa e íngreme subida, o passado dominará por muito
tempo o presente e o seu peso fará vergar mais de uma vez os ombros do caminhante; mas, do Alto, mãos piedosas estender-se- ão para ele e ajudá-lo-ão a transpor as passagens mais escarpadas. “Há mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por cem justos que perseveram.” O nosso futuro está em nossas mãos e as nossas facilidades para o bem aumentam na razão direta dos nossos esforços para o praticarmos".

LÉON DENIS

OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Veiculo Poderoso...

"No mundo espiritual aprendi que a palavra é uma das maiores forças do universo. Falando, Jesus elucidou e confortou de tal modo que dividiu a história da Terra entre antes e depois Dele. Falando, muitos encarnados e desencarnados esclarecidos e com o coração cheio de amor esclarecem e consolam uma multidão infinita dos dois lados da vida". André Luiz (espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Sexo e Destino.
 

Veículo poderoso é a palavra que reflete, de forma segura, o nível moral em que nos encontramos.
Com a palavra se propagam as boas obras e se acende a esperança. Pode-se fortalecer a fé vacilante e sustentar-se a paz. Também serve para alimentar o vício e a delinquência.
Falando, o professor eleva a mente dos seus aprendizes às culminâncias do saber. Usando do verbo, o malfeitor arroja muitos para o fosso do crime.
Conversando, a mãe educa o filho, apontando-lhe os caminhos da honra e do dever.
Usando da palavra, maus líderes conduzem os povos às guerras cruentas, permitindo que a boca escancarada da morte ceife vidas preciosas.
Bons governantes, preocupados com os seus comandados, sua responsabilidade, elaboram discursos de paz e se esforçam por concedê-la.
Jesus falou e o Evangelho surgiu como a Boa Nova que todos aguardavam, sofridos e desalentados.
Antes Dele, a fim de preparar os caminhos, uma voz se ergueu desde o deserto até as margens do rio Jordão, pregando um novo tempo.
Um tempo em que as veredas do Senhor seriam aplainadas e os homens poderiam ouvir o doce cântico de um Rabi.
Nas tardes quentes, nas noites amenas, Jesus serviu-Se da palavra para ensinar as verdades do Pai que está nos céus, para manifestar a Sua vontade generosa e curar enfermos.
Com Seu verbo, salvou da morte por apedrejamento uma mulher que se equivocara, esquecendo dos seus deveres de esposa. E a outra ofereceu a água viva que mata a sede de saber espiritual.
Serviu-Se da palavra e pediu perdão ao Pai para os que O crucificaram e com a palavra da fé entregou-Se a Deus.
O apóstolo Paulo, pela palavra consciente e esclarecedora, levou as boas novas do Reino de Deus a muitos lugares.
De tal forma deixava-se inflamar pela inspiração dos céus, que seu verbo convertia multidões. Tão bem se expressava e com tal fervor que chegaram a confundi-lo com o próprio Deus.
Gandhi serviu-se da palavra para convidar a todos os seus irmãos da Índia a se unirem pelo mesmo ideal. Martin Luther King Jr. discursou em nome da paz, desejando que brancos e negros se sentissem irmãos.
Quando a guerra civil devastava o solo americano, o Presidente Lincoln usou da palavra de bom ânimo para levantar a moral dos soldados abatidos pelas derrotas e pelo abandono que acreditavam sofrer.
O verbo é sempre a manifestação da inteligência sadia ou enferma. É a base da escrita.
E, toda vez que utilizamos a palavra, semeamos bênçãos ou espalhamos tempestades.
Desse modo, ainda que trevas e espinheiros se alonguem junto a nós, governemos a emoção, e pronunciemos sempre a palavra que instrua ou console, que ajude ou santifique.
Mesmo que a provocação do mal nos convide à desordem, a condenar e a ferir, abençoemos a vida, onde estivermos.
Aprendamos a calar toda frase que destrua porque toda palavra que agride é moeda falsa no tesouro do coração.
* * *
Existem três coisas que não têm volta: a flecha lançada, a palavra falada e a oportunidade perdida. Uma vez que a palavra é pronunciada, não há maneira de fazer com que ela retorne.
Lembremo-nos de que uma vez dita a palavra, ela foge ao nosso controle.
Pensemos bem antes de falar, porque mesmo que não possamos fazer com que a palavra volte, teremos que responder por ela.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Palavra,
do livro Seara dos médiuns, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e no cap. 14, do livro
A carta de Tiago, de L. Palhano Jr., ed. Fráter.
Em 17.08.2010.



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O poder da vontade...

Querer é poder! O poder da vontade é ilimitado. O homem, consciente de si mesmo, de seus recursos latentes, sente crescerem suas forças na razão dos esforços. Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se inevitavelmente, ou na atualidade ou na série das suas existências, quando seu pensamento se puser de acordo com a Lei divina. E é nisso que se verifica a palavra celeste: “A fé transporta montanhas.”


Não é consolador e belo poder dizer: “Sou uma inteligência e uma vontade livres; a mim mesmo me fiz, inconscientemente, através das idades; edifiquei lentamente minha individualidade e liberdade e agora conheço a grandeza e a força que há em mim. Amparar-me-ei nelas; não deixarei que uma simples dúvida as empane por um instante sequer e, fazendo uso delas com o auxílio de Deus e de meus irmãos do espaço, elevar-me-ei acima de todas as dificuldades; vencerei o mal em mim; desapegar-me- ei de tudo o que me acorrenta às coisas grosseiras para levantar o vôo para os mundos felizes!”


Vejo claramente o caminho que se desenrola e que tenho de percorrer. Esse caminho atravessa a extensão ilimitada e não tem fim; mas, para guiar-me na estrada infinita, tenho um guia seguro – a compreensão da lei de vida, progresso e amor que rege todas as coisas; aprendi a conhecer-me, a crer em mim e em Deus. Possuo, pois, a chave de toda elevação e, na vida imensa que tenho diante de mim, conservar-me-ei firme, inabalável na vontade de enobrecer-me e elevar-me, cada vez mais; atrairei, com o auxílio de minha inteligência, que é filha de Deus, todas as riquezas morais e participarei de todas as maravilhas do Cosmo.


Minha vontade chama-me: “Para frente, sempre para frente, cada vez mais conhecimento, mais vida, vida divina!” E com ela conquistarei a plenitude da existência, construirei para mim uma personalidade melhor, mais radiosa e amante. Saí para sempre do estado inferior do ser ignorante, inconsciente de seu valor e poder; afirmo-me na independência e dignidade de minha consciência e estendo a mão a todos os meus irmãos, dizendo- lhes:


Despertai de vosso pesado sono; rasgai o véu material que vos envolve, aprendei a conhecer-vos, a conhecer as potências de vossa alma e a utilizá-las. Todas as vozes da Natureza, todas as vozes do espaço vos bradam: “Levantai-vos e marchai! Apressai- vos para a conquista de vossos destinos!”


A todos vós que vergais ao peso da vida, que, julgando-vos sós e fracos, vos entregais à tristeza, ao desespero, ou que aspirais ao nada, venho dizer: “O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.”


A vós todos, que vos credes gastos pelos sofrimentos e decepções, pobres seres aflitos, corações que o vento áspero das provações secou; Espíritos esmagados, dilacerados pela roda de ferro da adversidade, venho dizer-vos:


“Não há alma que não possa renascer, fazendo brotar novas florescências. Basta-vos querer para sentirdes o despertar em vós de forças desconhecidas. Crede em vós, em vosso rejuvenescimento em novas vidas; crede em vossos destinos imortais. Crede em Deus, Sol dos sóis, foco imenso, do qual brilha em vós uma centelha, que se pode converter em chama ardente e generosa!


“Sabei que todo homem pode ser bom e feliz; para vir a sê-lo basta que o queira com energia e constância. A concepção mental do ser, elaborada na obscuridade das existências dolorosas, preparada pela vagarosa evolução das idades, expandir-se-á à luz das vidas superiores e todos conquistarão a magnífica individualidade que lhes está reservada.


“Dirigi incessantemente vosso pensamento para esta verdade: podeis vir a ser o que quiserdes. E sabei querer ser cada vez maiores e melhores. Tal é a noção do progresso eterno e o meio de realizá-lo; tal é o segredo da força mental, da qual emanam todas as forças magnéticas e físicas. Quando tiverdes conquistado esse domínio sobre vós mesmos, não mais tereis que temer os retardamentos nem as quedas, nem as doenças, nem a morte; tereis feito de vosso “eu” inferior e frágil uma alta e poderosa individualidade!”

LÉON DENIS. O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dez Apontamentos de PAZ...

1- Aprenda a desculpar infinitamente para que os seu erros, à frente dos outros, sejam esquecidos e perdoados.

2- Cale-se, diante do escárnio e da ofensa, sustentando o silêncio edificante, capaz de ambientar-lhe a palavra fraterna em momento oportuno.

3- Não cultive desafetos, recordando que a aversão por determinada criatura é, quase sempre, o resultado da aversão que lhe impuseste.

4- Não permita que o egoísmo e a vaidade, o orgulho e a discórdia se enraízem no seu coração, lembrando que toda a idéia de superstimação dos próprios valores é adubo nos espinheiros da irritação e do ódio.

5- Perante o companheiro que se rendeu às tentações de natureza inferior, deixe que a compaixão lhe ilumine os pontos de vista, pensando que, em outras circunstâncias, poderia você ocupar-lhe a indesejável situação e o lugar triste.

6- Não erga a sua voz demasiado e nem tempere a sua frase com fel para que a sua palavra não envenene as chagas do próximo.

7- Levante-se, cada dia, com a disposição de servir sem a preocupação de ser servido, de auxiliar sem retribuição e cooperar sem recompensa, para que a solidariedade espontânea te favoreça com os créditos e recursos da simpatia.

8- Esqueça a calúnia e a maledicência, a perversidade e as aflições que lhe dilaceram a alma, entendendo nas dores e obstáculos do mundo as suas melhores oportunidades de redenção.

9- Lembre-se de que os seus credores estão registrando a linguagem de seus exemplos e perdoar-lhe-ão as faltas e os débitos, à medida que você se fizer o benfeitor desinteressado de muitos.

10- Não julgue que o serviço da paz seja mero problema da boca mas, sim, testemunho de amor renúncia, regeneração e humildade da própria vida, porque, somente ao preço de nosso próprio suor, na obra do bem, é que conseguiremos reconciliar-nos, mais depressa, com os nossos adversários, segundo a lição do Senhor.

Se vos internardes pelo terreno baldio da queixa, em breve, vos achareis mergulhados no charco de compridos lamentações.

Autor: André Luiz (espírito)


Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Mentores e Seareiros


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domingo, 12 de setembro de 2010

Vinte Serviços que o Espiritimo faz para VOCÊ...

01 Integra você no conhecimento de sua posição e criatura eterna e responsável, diante da vida.


02 Expõe o sentido real das lições do Cristo e de todos os outros mentores espirituais da Humanidade, nas diversas regiões do Planeta.

03 Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte provando que ela não existe.

04 Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais.

05 Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que no instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito.

06 Tranqüiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente os afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração.

07 Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da Presença Divina é a consciência.

08 Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa.

09 Elimina a maior parte das suas preocupações acerca do futuro além da morte.

10 Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados.

11 Entrega-lhe o conhecimento da mediunidade.

12 Traça-lhe providências para o combate ou para a cura da obsessão.

13 Concede-lhe o direito à fé raciocinada.

14 Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever.

15 Auxilia você a revisar e revalorizar os conceitos de trabalho e tempo.

16 Concede-lhe a certeza natural de que, se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios.

17 Garante-lhe serenidade e paz diante da calúnia ou da crítica.

18 Ensina você a considerar adversários por instrutores.

19 Explica-lhe que, por maiores sejam as suas dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação.

20 Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo as obras pessoais.

Essas são vinte das muitas bênçãos que o Espiritismo realiza em nosso favor. Será curioso que cada de nós pergunte a si mesmo o que estamos nós a fazer por ele.




Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Waldo Vieira, em 22-10-65, em Uberaba, Minas Gerais
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