quinta-feira, 8 de março de 2012

O Governador Espiritual do nosso planeta...


Amigos,
A doutrina espírita nos ensina que Jesus é o Governador Espiritual do planeta Terra. No Brasil, temos como guia espiritual Ismael, que seria um dos antigos trabalhadores citados na bíblia. Podemos verificar essa informação, e estudar mais a fundo no livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.




“Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos. A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.” (Livro “A Caminho da Luz”. Pelo espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. FEB. Capítulo 1– A Gênese Planetária: A Comunidade dos Espíritos Puros. P. 18. 11 ª ed. 1982.)




“Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias. (Livro “A Caminho da Luz”. Pelo espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. FEB. Capítulo 1– A Gênese Planetária: O Divino Escultor. P. 21. 11 ª ed. 1982.)




“Jesus transcende, desse modo, os estágios do processo evolutivo na Terra, porquanto Ele já era o Construtor do planeta, quando sequer a vida nele se apresentara”. (Série Psicológica de Joana de Angelis. Livro Desperte e seja feliz. 10 ª ed. Editora LEAL, 1996. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Capítulo 1 – O homem Jesus. P. 17.)




Diálogo entre os espíritos André Luiz e Hilário com o instrutor Aulus: "Semelhante atitude, porém – acentuou o orientador -, decorre de antiga viciação mental no Planeta. Para maior clareza do assunto, rememoremos a exemplificação do Divino Mestre. Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito". (Coleção ‘A vida no mundo espiritual’. Pelo espírito André Luiz. Livro “Nos Domínios da Mediunidade”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. FEB. Capítulo 18 – Apontamentos à margem. P. 173. 16 ª ed. 1987.)




“A religião passa, desse modo, a atuar, em sentido direto, no acrisolamento do corpo espiritual para a Vida Maior, através da educação dos hábitos humanos a se depurarem no cadinho dos séculos, preparando a chegada do Cristo, o Governador Espiritual da Terra.” (Coleção ‘A vida no mundo espiritual’. Pelo espírito André Luiz. Livro “Evolução em Dois Mundos”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. FEB. Capítulo 20 – Corpo Espiritual e religiões. P. 160. 10 ª ed. 1987.)


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Fonte: Blog Universo Espírita
Adaptação realizada pelo autor deste blog. 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

QUESTÃO 919 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS


Parte Terceira
Das leis morais
 
CAPÍTULO XII
DA PERFEIÇÃO MORAL
 
Conhecimento de si mesmo
 
919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
 
Um sábio da antigüidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
 
a) - Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
 
Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: “Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?”
Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado.
O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhosos julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na poderia ter por legítima quando fordes o seu autor, pois que Deus não usa de duas medidas na aplicação de Sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses nenhum interesse têm em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca a vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê balanço no seu dia moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e seus lucros e eu vos asseguro que a conta destes será mais avultada que a daquelas. Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida.
Formulai, pois, de vós para convosco, questões nítidas e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é que se gastem alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres que vos garantam repouso na velhice? Não constitui esse repouso o objeto de todos os vossos desejos, o fim que vos faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem! Que é esse descanso de alguns dias, turbado sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de bem? Não valerá este outro a pena de alguns esforços? Sei haver muitos que dizem ser positivo o presente e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a idéia que estamos encarregados de eliminar do vosso íntimo, visto desejarmos fazer que compreendais esse futuro, de modo a não restar nenhuma dúvida em vossa alma. Por isso foi que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos capazes de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos instruções, que cada um de vós se acha encarregado de espalhar. Com este objetivo é que ditamos O Livro dos Espíritos.”
SANTO AGOSTINHO.

Nota: Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a natureza e o móvel dos nossos atos.
A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima, que muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela exige respostas categóricas, por um sim ou não, que não abrem lugar para qualquer alternativa e que são outros tantos argumentos pessoais. E, pela soma que derem as respostas, poderemos computar a soma de bem ou de mal que existe em nós.
  

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Gato ou Cachorro...?



O princípio inteligente, durante o processo de manifestação na matéria, passa pelo reino animal. Mas será que isso significa que já reencarnamos como animais domésticos no passado?
 Nesta entrevista, Dr. Ricardo Di Bernardi, presidente do Instituto Espírita de Florianópolis, responde algumas questões básicas sobre o tema reencarnação e o mundo animal.

 APARTIR DE SUAS PESQUISAS, O SENHOR PODERIA DIZER SE TIVEMOS OU NÃO REENCARNAÇÕES EM ESPÉCIES NÃO-HUMANAS?
Seremos objetivos: Tivemos!
 HÁ REFERÊNCIAS DE AUTORES ESPIRITUAIS CONFIÁVEIS SOBRE ESTA QUESTÃO?
Com certeza. Kardec, Léon Denis, Emmanuel, Joanna de Ângelis, André Luiz...
 PODE CITAR UMA OBRA DE EMMANUEL, VIA CHICO XAVIER, EDITADA PELO FEB, QUE FALE SOBRE ISTO? INCLUSIVE DETALHAR PÁGINA OU QUESTÃO?
Sim. No Livro O Consolador, na questão 79: “Como interpretar nosso parentesco com as animais? Considerando que eles igualmente possuem, diante do tempo, um porvir de fecundas realizações, através de inúmeras experiências chegarão, um dia, ao chamado reino hominal, como, por nossa vez, alcançaremos, no escoar dos milênios, a situação da angelitude”.
 LEMBRO, AGORA, QUE LÉON DENIS FALOU MESMO ALGO A RESPEITO... COMO ERA MESMO A FRASE?
Sim, no Livro O problema do Ser, do Destino e da Dor“O espírito dorme no mineral, sonha no vegetal, agita-se no animal e desperta no homem”.

 E NAS OBRAS DA CODIFICAÇÃO, HÁ REFERÊNCIA CLARA SOBRE ESTA QUESTÃO?
Sem dúvida. Podemos encontrar em O Livro dos Espíritos, na questão 540, na resposta, no penúltimo parágrafo, o trecho: “... É assim na natureza, que tudo serve tudo se encadeia dedo o átomo até o arcanjo, que começou por ser átomo”.
 SEM QUERER SER INCONVENIENTE, MAS POSSO TER SIDO UM CACHORRO, GATO OU POMBO-CORREIO?
Não! Não fomos nada disso.

 POR QUÊ? COMO SABE?
Pelo motivo de que gatos, cães e pombos são espécies modernas, existentes há um tempo recente em relação aos bilhões de anos da história da Terra. Não existiam gatos e pombos há milhões de anos atrás. Descendemos de espécies primitivas que originaram a espécie humana.
MAS, DARWIN DISSE QUE O HOMEM DESCENDEU DO MACACO...
Alto lá! Darwin jamais disse isto. Quem disse foram os jornais da época. Não podemos ter descendido dos macacos, pois são espécies modernas.

 COMO FOI ENTÃO?
Seguindo as orientações de André Luiz em Evolução em Dois Mundos, em Estudos Espíritas, de Joanna de Angelis, e outros autores, o homem descendeu de ceares bípedes primitivos que foram se transformando até surgir o Homo Sapiens.
Veja: Eu e meu primo somos contemporâneos. Eu não posso descender de meu primo. Eu e meu primo descendemos de um mesmo avô. Macacos e homens são primos distantes, portanto, descendem de ancestrais distantes. Não podem descender um do outro. Darwin esclareceu muito bem isto. André Luiz e Joanna de Ângelis também.
 O SENHOR TEM LIVRO, DE SUA AUTORIA, A RESPEITO?
Sim. Reencarnação e Evolução das Espécies, publicado pela Editora Universalista, onde abordo bem detalhadamente o assunto.

 QUE ALÍVIO SABER QUE NÃO FUI UM CACHORRO!
Bem, para brincar um pouco: Minha mulher ainda pensa que sou um gato! Melhor não levá-la ao oftalmologista...

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Fonte:
Rede Amigo Espírita

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A inigualável palavra de Jesus...


Sempre importante lembrarmos das palavras de Jesus.
A palavra do Cristo é a luz acesa para encontrarmos na sombra terrestre, em cada minuto da vida, o ensejo divino de nossa construção espiritual.
Erguendo-a, vemos o milagre do pão que, pela fraternidade, em nós se transforma, na boca faminta, em felicidade para nós mesmos.
Irradiando-a, descobrimos que a tolerância por nós exercida se converte nos semelhantes em simpatia a nosso favor.
Distribuindo-a, observamos que o consolo e a esperança, o carinho e a bondade, veiculados por nossas atitudes e por nossas mãos, no socorro aos companheiros mais ignorantes e mais fracos, neles se revelam por bênçãos de alegria, felicitando-nos a estrada.

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Geme a Terra, sob o pedregulho imenso que lhe atapeta os caminhos...
Sofre o homem sob o fardo das provações que lhe aguilhoam a experiência.
E assim como a fonte nasce para estender-se, desce o dom inefável de Jesus sobre nós para crescer e multiplicar-se.
Levantemos, cada hora, essa Luz Sublime para reerguer os que caem, fortalecer os que vacilam, reconfortar os que choram e auxiliar os que padecem.
O mundo está repleto de braços que agridem e de vozes que amaldiçoam.
Seja a nossa presença junto aos outros algo do Senhor inspirando alegria e segurança.
Não nos esqueçamos de que o tempo é um empréstimo sagrado, e quem se refere a tempo diz oportunidade de ajudar para ser ajudado;
De suportar para ser suportado, de balsamizar as feridas alheias para que as próprias feridas encontrem remédio e de sacrificar-se pela vitória do bem, para que o bem nos conduza à definitiva libertação.
Assim, pois, caminhemos com Jesus, aprendendo a amar sempre, repetindo com Ele, em nossas proveitosas dificuldades de cada dia: Pai nosso, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como nos Céus.

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Que a palavra de Jesus não permaneça apenas nos lábios dos oradores.
Que a palavra de Jesus não permaneça apenas nos ouvidos dos seguidores.
Ante a lembrança Dele, pensemos nas nossas escolhas de vida.
Reflitamos se estamos escolhendo o caminho mais cômodo, ou se já optamos pelo caminho mais seguro e certo.
A palavra de Jesus nos orienta com clareza. Ouçamos todos os que tenhamos ouvidos de ouvir.
Em algum momento todos teremos que despertar para o bem, e nada melhor do que despertar ao som dos ensinos deste Amigo tão querido e zeloso.
Esqueçamos os fanatismos religiosos. Esqueçamos dogmas e mistérios.
Lembremos apenas das lições do Mestre que nos apontam o amor como solução, como sentido para a vida.
Toda palavra de Jesus poderá ser resumida em apenas uma: amor.
Amemos e estaremos no mais seguro dos caminhos para a felicidade.

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Fonte:
Redação do Momento Espírita com base no cap. 17, do livro Vozes do grande além, por Espíritos                                diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 10.03.2011.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

As diversas reencarnações de Chico Xavier...


No livro “Chico, Diálogos e Recordações”, o autor Carlos Alberto Braga realiza um trabalho sério e dedicado por quatro anos com Arnaldo Rocha, que teve quase 50 anos de convivência com Chico Xavier. Arnaldo revelou uma série de reencarnações de si mesmo e de “Nossa Alma Querida”, como se refere a Chico. Arnaldo Rocha foi o doutrinador de um grupo de desobsessão que Chico Xavier participava. O nome era “Grupo Coração Aberto”, onde muitas revelações sobre vidas passadas na história planetária foram reveladas.
O resultado do trabalho pode ser parcialmente visto nos livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além”. Dentre várias encarnações de Francisco Cândido Xavier, algumas já foram elucidadas:
Hatshepsut (Egito) (aproximadamente de 1490 AC a 1450 AC)
Era uma farani – feminino de faraó – que herdou o trono egípcio em função da morte do irmão. A regência dela foi muito importante para o Egito, já que suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial. Trouxe ao povo um pensamento intrínseco e mais religioso. Viveu numa época em que surgiram as escritas nos papiros, o livro dos mortos. Hatshepsut foi muito respeitada e admirada pelo povo egípcio. Obesa e diabética, com câncer nos ossos, desencarnou em torno dos 40 anos, por causa de uma infecção generalizada. Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos.
Chams (Egito) (por volta de 800 AC)
Rainha do Egito durante o império babilônico de Cemirames. Vários amigos de Chico Xavier também estavam encarnados na época, como Camilo Chaves, o próprio Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de Chams.
Sacerdotisa (Delphos-Grécia) (cerca de 600 AC)
Não se tem registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta encarnação. Ela se tornou sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado), que a encaminhou para a sacerdotisação.
Lucina (Roma-Itália) (aproximadamente 60 AC)
Lucina era casada com o general romano chamado Tito Livonio (Arnaldo Rocha reencarnado), nos tempos da revolução de Catilina. Nesta jornada, Lucina teve como pai Publius Cornelius Lentulus Sura, senador romano, avô de Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel).
Flavia Cornélia (Roma-Itália) (de 26 DC a 79 DC)
Nesta encarnação, Chico Xavier era filha do senador romano Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel). Arnaldo Rocha confidenciou que quando Chico se lembrava da reencarnação de Flavia sentia muitas dores, porque ela teve hanseníase. Também se percebia um forte odor que se exalava.
Lívia (Ciprus, Massilia, Lugdunm e Neapolis) (de 233 DC a 256 DC)
Foi abandonada numa estrada e achada por um escravo, que trabalhava como afinador de instrumento, e tinha o nome de Basílio (Emmanuel reencarnado). Ele a adota e coloca o nome de Lívia – ler Ave Cristo. Nesta ocasião, Arnaldo Rocha era Taciano, um homem casado que tinha uma filha chamada Blandina (Meimei reencarnada).
Certa vez, os três se encontraram e Taciano chegou a propor uma relação conjugal com Lívia, que era casada com Marcelo Volusian.
Quando a proposta foi feita, Lívia alertou que todos tinham um compromisso assumido, tanto Taciano com sua esposa, quanto ela com o seu marido.
Na oportunidade, Lívia disse: “Além de tudo, nós temos que dar exemplo a essa criança. Imagina ela ter uma referência de pais que abandonam esses compromissos.
Confiemos na providência divina porque nos encontraremos em Blandina num futuro distante”, numa clara alusão ao primeiro encontro entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, na Rua Santos Dumont, em Belo Horizonte, em 1946, quando o médium revelou as mensagens de Meimei do Plano Espiritual.
Clara (França) (por volta de 1150 DC)
Chico Xavier, quando esteve na França, foi nas ruínas dos Cátaros e se lembrou quando, em nome da 1ª Cruzada, toda uma cidade foi às chamas. Essa lembrança foi dolorosa para Chico. No século seguinte, a 2ª Cruzada foi coordenada por Godofredo de Buillon (Rômulo Joviano encarnado – patrão de Chico Xavier na Fazenda Modelo em Pedro Leopoldo), que tinha um irmão chamado Luis de Buillon (Arnaldo Rocha reencarnado), casado com Cecile (Meimei ou Blandina reencarnada). Godofredo e Luis tinham mais um irmão, com o nome de Carlos, casado com Clara (Chico Xavier, reencarnado).
Meimei, no livro “Meimei Vida e Mensagem”, de Wallace Leal Rodrigues, descreve todos esses nomes, sem falar das reencarnações, e se refere a Chico como quem tem o afeto das mães, numa clara citação das várias encarnações femininas que teve o médium: “… Meu afeto ao Carlos, Dorothy, Lucilla, Cleone e a todos os que se encontram mencionados em nossa história, sem me esquecer do Chico, a quem peço continue velando por nós com o afeto das mães, cuja ternura é o orvalho bendito, alertando-nos para viver, lutar e redimir” (mensagem psicofônica de Meimei pelo médium Chico Xavier, em 13 de agosto de 1950).
Lucrezja di Colonna (Itália) (Século XIII)
Nesta encarnação, Chico Xavier nasceu na família de Colonna, assim como Arnaldo Rocha, que era Pepino de Colonna, e Clóvis Tavares, na época Pierino de Colonna. Os três viveram na época de Francisco de Assis e tiveram contatos, encarnados, com este espírito iluminado.
Joanne D’Arencourt (Arras-França) (Século XVIII)
Joanne D’Arencourt fugiu da perseguição durante a Revolução Francesa sob a proteção de Camile Desmoulins (Luciano dos Anjos, reencarnado). Veio desencarnar tuberculosa em Barcelona em 1789.
Joana de Castela (Espanha) (1479 a 1556)
Joana de Castela era filha de reis católicos – Fernando de Aragão (Rômulo Joviano, encarnado) e Isabel de Castela. Casou-se com Felipe El Hermoso, neto de Maximiliano I, da Áustria, da família dos Habsburgos. O casamento foi político, mas apressado pelo grande amor que existia. Desde criança, Joana via espíritos e, por viver numa sociedade católica, era considerada como louca. Com a desencarnação dos pais de Joana, o marido Felipe e, o pai dele, Felipe I (Arnaldo Rocha reencarnado) disputavam o trono.
Para evitar que Joana de Castela assumisse, acusaram ela de louca, porque via e falava com os espíritos. Depois que Felipe desencarnou, Joana foi enclausurada por 45 anos em Tordesilhas, na Espanha. A dor era muito grande, mas o que a consolava era o contato com os espíritos. A clausura tem muita relação com a vida de Chico Xavier. Foi uma espécie de preparação para o que viria. Chico sempre foi muito popular, mas fazia questão de sair do foco para que a Doutrina Espírita fosse ressaltada.
Ruth Céline Japhet (Paris-França) Encarnação anterior à de Chico
Xavier (1837/1885)
Sua infância lembra os infortúnios de Chico Xavier, tal a luta que empreendeu pela saúde combalida. Era médium desde pequena, mas só por volta dos 12 anos começou a distinguir a realidade entre este mundo e o espiritual. Na infância, confundia os dois. Acamada por mais de dois anos, foi um magnetizador chamado Ricard quem constatou que ela era médium (sonâmbula, na designação da época), colocando-a em transe pela primeira vez. Filha de judeu, Ruth Céline Japhet contribuiu com Allan Kardec para trabalhar na revisão de “O Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, durante as reuniões nas casas dos Srs. Roustan e Japhet. Isso pode explicar por que Chico sabia, desde pequeno, todo o Evangelho. Em palestra proferida em Niterói no dia 23 de abril, o médium Geraldo Lemos Neto citou este fato: “Desde quando ele tinha cinco anos de idade, Chico guardava integralmente na memória as páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A história de Chico Xavier todos nós sabemos. Ele somente veio ter contato com a Doutrina Espírita aos 17 anos de idade”, finalizou.
Para contrariar o pressuposto de que Chico Xavier foi Allan Kardec, o próprio médium mineiro relatou a admiração pelo codificador em carta publicada no livro “Para Sempre Chico Xavier”, de Nena Galves: “Allan Kardec vive. Esta é uma afirmativa que eu quisera pronunciar com uma voz que no momento não tenho, mas com todo o meu coração repito: Deus engrandeça o nosso codificador, o codificador da nossa Doutrina. Que ele se sinta cada vez mais feliz em observar que as suas idéias e as suas lições permanecem acima do tempo, auxiliando-nos a viver. É o que eu pobremente posso dizer na saudação que Allan Kardec merece de todos nós.
Sei que cada um de nós, na intimidade doméstica, torná-lo á lembrado e cada vez mais honrado não só pelos espíritas do Brasil, mas de todo o mundo. Kardec vive”.
PUBLICADO NO JORNAL CORREIO ESPÍRITA EM JUNHO DE 2010


De acordo com o livro “Chico, Diálogos e Recordações…”, escrito por Carlos Alberto Braga Costa a partir das memórias de Arnaldo Rocha, podemos anotar algumas das reencarnações do amigo Chico Xavier. Na tabela abaixo temos a ordem das reencarnações que remontam ao Egito a aproximadamente 3500 anos atrás até os dias de hoje, as páginas do livro que contém estas informações, bem como o local, nome e data de cada reencarnação



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