O Espírita deve afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que
assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos
excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.
A verdadeira alegria não foge da temperança.
Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Waldo Vieira. Do livro: Conduta Espírita
assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos
excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.
A verdadeira alegria não foge da temperança.
Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Waldo Vieira. Do livro: Conduta Espírita
--------------------------------------------------------
SOBRE O CARNAVAL
Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel (espírito)
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939
.......................Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel (espírito)
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939
CARNAVAL
Chegou a hora de um novo carnaval, mas este que vai começar agora não será como os outros. Desta vez, a festa da carne já não será tão caracterizada pelo disfarce das fantasias, com as quais as potências malignas sempre se esmeraram em camuflar e colorir os seus mais temíveis propósitos. As máscaras não são mais tão necessárias, nem mesmo desejáveis. Agora a nudez é a norma, com toda a sua agressiva desfaçatez. Não apenas a nudez de corpos frenéticos, a nudez da carne soberana e sem freios, mas sobretudo a nudez dos pensamentos que se descobrem, acintosamente, sem qualquer pudor, na ostensiva clareza das pretensões mais abjetas.
Neste fim de tempos, com a permissão divina, para a necessária triagem, que vai finalmente separar o joio do trigo, o mal dispensa as velhas armaduras e não teme mostrar-se na completa arrogância da sua fria crueza.
O crime não escolhe mais nem hora, nem meios, nem ambientes, nem vitimas.
A festa que se prenuncia é de carne, mas de carne sangrenta, sofrida e humilhada, de carne em processo de franca decomposição, ainda antes do processo da morte física.
A violência já armou o seu cenário no grande palco do mundo e a função não tardará a começar, Nos bastidores da realidade, já começou, e dentro em pouco a cortina das conveniências será rasgada, para que o drama vingue, infrene, em toda a sua arrasadora plenitude.
A subida dos infernos é como o levantar-se do lodo dos abismos, que tolda todas as águas, antes de cristalina aparência. Não se poderia, no entanto, purificar verdadeiramente os mananciais, sem que o lodo do fundo fosse antes trazido à superfície, para ser então coado.
Os espíritos prevenidos, que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, agirão como aquelas criaturas prudentes a que os Evangelhos se referem, ao invés de deixar-se arrastar pela correnteza das aluviões sem freio e sem rumo.
Depois das orgias e dos excessos, das violências e dos enganosos triunfos da força humana, virão as lágrimas redentoras e as penas merecidas, mas a noite se escoará, com todas as suas amarguras, nas claridades sublimes e definitivas da Nova Era Cristã.
É bem de ver que, para os discípulos leais a Jesus, as horas que se aproximem, tão ansiosamente aguardadas pelos gozadores e pelos velhacos, não serão de festa, mas de vigília, de jejum e de oração, de testemunhos de renúncia e de coragem.
Isso será, porém, altamente compensador, porque é vindo o momento anunciado em que os habitantes dos "vales" devem fugir para os "montes".
Em face da turbulência que se avizinha, nós vos almejamos muita paz ao coração. E enquanto os tambores, os clarins, as balas e os impropérios estiverem poluindo o ar da Terra, que haja no íntimo de nossas almas, a ecoar como música celeste, o som excelso das promessas de amor de Nosso pai.
Áureo (espírito) / psicografia de Hernani Santana
Livro: Correio entre dois mundos
....................
O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário